CCAC...Comunidade Católica Adoradores De Cristo
Deus não vai reduzir a doutrina dele para se adequar a você porque não é ele que tem que se adequar a você é você que tem que se adequar a vontade de Deus.
O meu agir revela a quem eu sirvo
Você é o resultado das suas escolhas
.
.
Não Oro para que Deus faça a minha vontade, mas para que eu me adeque a vontade dele.
Ore não por uma vida fácil, mas pra ter forças para aguentar uma vida difícil.
Não conte suas guerras para os outros, poucos vão querer te ajudar e a maioria só está curiosa.Conte suas guerras para Deus,ele te ajuda a vencê-las.
.
.
Quem sou eu
- Pedrinho
- Barra Bonita, sp, Brazil
- Observador/ Romãntico/ Apaixonado/ Apaixonar-se por Deus é o maior dos romances;Procurá-lo a maior aventura;encontrá-lo a maior de todas as realizações. Filho amado de Deus, sou apaixonado por Cristo. Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. Eu sou de Cristo e Cristo é de Deus Sou sal da terra e luz de Deus no Mundo.Você pode dizer que sou um sonhador Mas eu não sou o único. Eu espero que algum dia você junte-se a nós E o mundo viverá como um só.
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sábado, 6 de novembro de 2010
Batismo em favor dos mortos?
I Cor 15,29: BATISMO EM FAVOR DOS MORTOS?
Em síntese: O Apóstolo São Paulo em 1 Cor 15 quer incutir nos fiéis a realidade da ressurreição de todos os homens, visto que Cristo ressuscitou como primícias de nova humanidade. Entre outros argumentos, refere-se à prática de receber o Batismo em prol dos mortos, prática que Paulo não explica nem julga. Dentro da concepção cristã, é inconcebível tal uso, pois a morte estabiliza todo homem em sua opção final, não podendo haver conversão após a morte. Ademais os sacramentos beneficiam a quem os recebe, de modo que ninguém pode receber algum sacramento em lugar de outra pessoa (viva ou defunta).
* * *
Em 1 Coríntios 15, 29 diz São Paulo: "Se não há ressurreição dos mortos, que proveito teriam aqueles que se fazem batizar em favor dos mortos? Se os mortos realmente não ressuscitam, por que se fazem batizar em favor deles?".
Nesta passagem o Apóstolo refere-se a uma prática vigente entre os fiéis de Corinto (talvez num grupo pequeno da comunidade), segundo a qual os cristãos vivos poderiam beneficiar os que haviam passado para a outra vida, fazendo-se batizar no lugar deles. São Paulo não explica precisamente em que consiste esse rito, nem as idéias que lhe estavam subjacentes. Apenas menciona o fato (sem o julgar, sem o aprovar) para daí tirar um argumento ad hominem (válido para os coríntios) em favor da ressurreição dos mortos. É este artigo de fé que São Paulo quer incutir com muita ênfase.
Tal prática caiu logo em desuso, pois não há vestígios da mesma na literatura cristã posterior até o século passado; os Mórmons, fundados por Joseph Smith em 1830, a restauraram. Tal uso se deve a influências heterogêneas que moveram alguns fiéis de Corinto a algo que a fé-cristã não pode reconhecer.
Com efeito. Somente na vida terrestre é dado ao homem converter-se para Deus e definir a sua sorte definitiva. Os sacramentos, entre os quais o Batismo, são canais da graça que possibilitam e alimentam a conversão. A morte estabiliza todo ser humano na sua última opção quem morre em Cristo, tendo Deus no seu coração, gozará para sempre da visão de Deus face-a-face no céu; quem morre consciente e voluntariamente avesso a Deus, se terá definitivamente afastado de Deus, sofrendo a frustração mais profunda que é o inferno. Não é possível mudar de opção na vida futura. Daí a enorme importância da caminhada terrestre, durante a qual o Senhor Deus proporciona às suas criaturas as mais diversas e ricas oportunidades de escolher o bem e nele se fixar. Cada qual colherá, na hora da morte, o que tiver semeado.
Além disto, é de notar que os sacramentos são canais da graça para quem os recebe, e tão somente para estes. Ninguém pode receber um sacramento em lugar do seu irmão (vivo ou defunto). Verdade é que na linguagem popular se diz: "Vou oferecer a S. Comunhão por um(a) aniversariante ou por um(a) defunto(a)". Em tal caso, os frutos ou as graças da Comunhão Eucarística ficam sempre reservados para quem comunga; acontece, porém, que comungar é um ato bom ou meritório (como atender a um doente, dar uma esmola, cuidar de uma criança...); pode então alguém pedir a Deus que os méritos dessa boa ação revertam em prol do próximo. Estamos na Comunhão dos Santos, de modo que as boas obras praticadas por uns podem redundar em benefício de outros. "Uma alma que se eleva, eleva o mundo inteiro" (João Paulo II, Exortação Apostólica sobre Reconciliação e Penitência, nº 16). Com outras palavras: uma pessoa que pratica o bem e se santifica, contribui para a santificação de seus irmãos.
Eis as lições concretas que podemos deduzir de uma reflexão sobre o texto de 1Coríntios 15, 29.
Em síntese: O Apóstolo São Paulo em 1 Cor 15 quer incutir nos fiéis a realidade da ressurreição de todos os homens, visto que Cristo ressuscitou como primícias de nova humanidade. Entre outros argumentos, refere-se à prática de receber o Batismo em prol dos mortos, prática que Paulo não explica nem julga. Dentro da concepção cristã, é inconcebível tal uso, pois a morte estabiliza todo homem em sua opção final, não podendo haver conversão após a morte. Ademais os sacramentos beneficiam a quem os recebe, de modo que ninguém pode receber algum sacramento em lugar de outra pessoa (viva ou defunta).
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Em 1 Coríntios 15, 29 diz São Paulo: "Se não há ressurreição dos mortos, que proveito teriam aqueles que se fazem batizar em favor dos mortos? Se os mortos realmente não ressuscitam, por que se fazem batizar em favor deles?".
Nesta passagem o Apóstolo refere-se a uma prática vigente entre os fiéis de Corinto (talvez num grupo pequeno da comunidade), segundo a qual os cristãos vivos poderiam beneficiar os que haviam passado para a outra vida, fazendo-se batizar no lugar deles. São Paulo não explica precisamente em que consiste esse rito, nem as idéias que lhe estavam subjacentes. Apenas menciona o fato (sem o julgar, sem o aprovar) para daí tirar um argumento ad hominem (válido para os coríntios) em favor da ressurreição dos mortos. É este artigo de fé que São Paulo quer incutir com muita ênfase.
Tal prática caiu logo em desuso, pois não há vestígios da mesma na literatura cristã posterior até o século passado; os Mórmons, fundados por Joseph Smith em 1830, a restauraram. Tal uso se deve a influências heterogêneas que moveram alguns fiéis de Corinto a algo que a fé-cristã não pode reconhecer.
Com efeito. Somente na vida terrestre é dado ao homem converter-se para Deus e definir a sua sorte definitiva. Os sacramentos, entre os quais o Batismo, são canais da graça que possibilitam e alimentam a conversão. A morte estabiliza todo ser humano na sua última opção quem morre em Cristo, tendo Deus no seu coração, gozará para sempre da visão de Deus face-a-face no céu; quem morre consciente e voluntariamente avesso a Deus, se terá definitivamente afastado de Deus, sofrendo a frustração mais profunda que é o inferno. Não é possível mudar de opção na vida futura. Daí a enorme importância da caminhada terrestre, durante a qual o Senhor Deus proporciona às suas criaturas as mais diversas e ricas oportunidades de escolher o bem e nele se fixar. Cada qual colherá, na hora da morte, o que tiver semeado.
Além disto, é de notar que os sacramentos são canais da graça para quem os recebe, e tão somente para estes. Ninguém pode receber um sacramento em lugar do seu irmão (vivo ou defunto). Verdade é que na linguagem popular se diz: "Vou oferecer a S. Comunhão por um(a) aniversariante ou por um(a) defunto(a)". Em tal caso, os frutos ou as graças da Comunhão Eucarística ficam sempre reservados para quem comunga; acontece, porém, que comungar é um ato bom ou meritório (como atender a um doente, dar uma esmola, cuidar de uma criança...); pode então alguém pedir a Deus que os méritos dessa boa ação revertam em prol do próximo. Estamos na Comunhão dos Santos, de modo que as boas obras praticadas por uns podem redundar em benefício de outros. "Uma alma que se eleva, eleva o mundo inteiro" (João Paulo II, Exortação Apostólica sobre Reconciliação e Penitência, nº 16). Com outras palavras: uma pessoa que pratica o bem e se santifica, contribui para a santificação de seus irmãos.
Eis as lições concretas que podemos deduzir de uma reflexão sobre o texto de 1Coríntios 15, 29.