“Ouve-te! Olha para ti!” Aquilo em que te focas é aquilo que tu recebes.
Desde pequena, sonhar acordada é o meu passatempo preferido.Adoro ser transportada para um mundo à minha escolha, em que o cenário sou eu que decido. Sinto-me a voar, a flutuar de felicidade.
Ainda hoje é assim. Quando fecho os olhos e visualizo, sinto arrepios por todo o corpo que me evidenciam que o poder dos meus sonhos é enorme – e que é tudo.
Tudo o que aprendi levou-me a confirmar que assim é.
Viemos para viver situações contrastantes, que nos ajudam a definir com precisão o que queremos e o que não queremos.
Vemos pessoas que vivem a vida dos seus sonhos, outras, talvez não tenham tido a mesma sorte, passamos por momentos inesquecíveis e outras vezes momentos que apenas queremos esquecer.
E com isso formamos desejos, sonhos, objetivos. Isso toda temos, sabendo conscientemente ou não.
Mas a pergunta feita com mais frequência é: “Como?”
Como fazer com que meus desejos tornem-se realidade?
Será que tenho de trabalhar duro e sacrificar o corpo, mente e alma para ter o mínimo do que quero?
Preciso de uma confirmação dos outros de que sou merecedor?
Será que sou bom o suficiente?
Refleti bastante em todas estas questões pela minha vida fora, mas hoje de manhã tive um insight valioso. A pergunta mais repetida por mim tem sido: “quão bem me posso sentir agora?”
Por saber que as minhas emoções indicam a proximidade dos meus sonhos, e do quanto estou a permitir que fluam para a minha vida, é essa a pergunta e em mim está a resposta, no momento do agora.
Quão maravilhosa me posso sentir neste momento?
O que é que me faz sentir bem?
Quão conectada consigo estar com o Universo?
Que coisas é que me fazem feliz agora?
E ao fazer estas perguntas, por já ter praticado tanto tempo a presença do que quero e do que gosto, muito mais do que a ausência, sinto em mim esta energia boa, que me banha por completo.
“Quando dou a minha atenção ao que me eleva o espírito, as questões complicadas como a maneira como virão os meus desejos e o que preciso fazer dissipam-se”.
Entendo que as respostas para o específico estão no Universo – nos sinais que me manda, nas pessoas que cruzam o meu caminho, nos impulsos inexplicáveis para agir, nas ideias súbitas que tenho. Tudo isso são respostas que fluem naturalmente quando paramos de perguntar e estar ansiosos.
A realidade pode chamar-nos a atenção muitas vezes, com as suas obrigações, responsabilidades, e pessoas que nos dizem o que fazer e como viver. “Ouve-me! Olha para mim!”, parecem elas dizer, com as suas chamadas de atenção ao que é (ou parece) importante.
Sabes o que é importante? Tu.
Os teus desejos, os teus sonhos, os teus objetivos, são o centro do teu mundo, e o Universo tem toda a sua atenção neles, tanto que quando não dás a devida prioridade ao que queres, ele envia-te sinais dizendo: “Ouve-te! Olha para ti!”
Aquilo em que te focas é aquilo que tu recebes. O trabalho não se trata de escrever, pedir e afirmar fervorosamente o que desejas, vezes e vezes sem conta. O teu trabalho é sonhar acordado.
Usas a tua imaginação para te preocupares, criando situações que nem aconteceram, mas que possivelmente podem acontecer. E adivinha? Muitas vezes acontecem.Por isso, podes, em vez disso, usar a tua imaginação para criar o que realmente queres: sintonizando-te gentilmente na realidade que preferes, nos pensamentos que condizem com a maneira que queres ver uma determinada situação, ou visualizando, alguns minutos por dia, os cenários mais belos e positivos que podes criar.
Tudo isso para te sentires bem agora, até que fiques viciado em emoções positivas, e então não tens alternativa senão manter esse hábito.
Sê audaz ao ponto de ignorar a realidade física (que faz parte da tua vibração passada, por isso é passado) em favor da realidade que criaste e que preferes. Podes fazer isso agora mesmo. Começa com o que tens sempre contigo: a tua mente.