Um Imperador chinês estava morrendo e não tinha filhos
para assumirem o trono. Ele iria então escolher um dentre
milhares de chineses “comuns” para substitui-lo.
Reuniu todos os chineses em frente ao palácio.
Deu a cada um deles uma semente (de flores distintas).
Aquele chinês que plantasse a semente, cuidasse dela
com muito carinho e apresentasse a mais bela das
flores seria o próximo Imperador da China.
Na data marcada, na praça em frente ao palácio, haviam
milhares de chineses com vasos lindos e flores ainda
mais belas. Flores azuis, rosas e amarelas…
O Imperador então levantou-se e foi até a multidão.
Caminhou durante uma hora no meio
daquelas flores maravilhosas.
Foi então que escutou um pequeno menino agachado,
chorando. Perguntou ao garoto o que havia. O Pequeno
chinezinho mostrou um vaso feio, somente com
terra e nem sinal de flor alguma.
Disse ao Imperador que havia plantado a semente e
que nada havia acontecido. Trocara a terra e pusera mais água e nada mudou. A planta simplesmente não nasceu.
O Imperador então voltou ao seu trono e disse aquela multidão que o rapaz que estava chorando era o herdeiro
do seu trono. Disse que havia distribuído sementes secas e mortas a todos.
A honestidade e a coragem do rapaz em enfrentar uma multidão com um vaso feio e sem flor o fizera tomar tal decisão.