Quando a escuridão parece Luz!
pais, às vezes, de tanto amor e carinho que têm pelo seu filho, querem de toda forma agradá-lo.
Aí, enchem-no de mimos, de agrados, dificilmente lhe dizem não, e quando o fazem, fazem com dó, ou com um ar de riso, ou imediatamente voltam atrás e deixam ele fazer exatamente aquilo que não deveria.
Torna-se uma pessoa má.
E quando indagados sobre a criação que lhe deu, os pais, geralmente respondem: “Mas nós só queríamos o seu bem!”.
Mas, veja: os pais não fizeram o bem. Fizeram o mal.
“Mas, a intenção era fazer o bem!”, poderá dizer.
Sim, mas o que lhes faltou foi o pleno entendimento, bem como a visão aguçada e clara de suas ações.
Viram o momento, não viram o futuro.
Com isso, o "bem" inicial se mostrou ser mal.
Em nossa vida, somos constantemente deparados com situações como essas.
Às vezes achamos que estamos plantando rosas e quando vemos, estamos colhendo cactos.
E se isso ocorre, é porque geralmente não conseguimos identificar a fonte dessas sementes, ou de quem nos deu essas sementes.
Precisamos mais do que atenção.
Precisamos tornar nossas buscas, altamente investigativas.
Devemos buscar as origens, as intenções, os "porquês", os “para onde”, e os “para quês”.
Não podemos e não devemos dizer sim a tudo que nos é colocado à frente.
Pode não ser luz. Pode ser escuridão.
Uma voz agradável ou em um tom vibrante, não devem ser suficientes para que você diga: “Sim, é isso!”.
Você precisa manter os teus sentidos afinados para identificar o que há por detrás dessa fonte.