Agimos
como vítimas quando em determinado momento passamos a culpar as pessoas por
nossos sentimentos de medo, ira, ciúme, solidão e desapontamento. Tom
Clering
Nenhum de
nós, sem dúvida alguma, gosta de se ver como vítima. O termo “vítima” traz a
patética imagem de uma pessoa totalmente nula e impotente. A realidade, porém, é
que se formos sinceros e honestos com nós mesmos vamos ter que admitir que são
freqüentes as vezes em que nos colocamos como vítimas emocionais. Assumimos o
papel de vítimas quando damos a alguém a autoridade de definir nosso valor como
indivíduos. Passamos a agir como vítimas quando em qualquer tempo permitimos que
aprovação, sexo, objetos, coisas ou uma determinada atividade passem a ser
responsáveis por nosso bem-estar.
Todas as vezes que decidimos definir a
nós mesmos externamente, concedemos autoridade a outras pessoas, e a partir daí
passamos a ser controlados pelas decisões que elas venham a tomar a nosso
respeito. Contudo, quando deliberadamente decidimos nos definir a nós mesmos
internamente mediante nossa conexão com Deus - com base na sua graça e no seu
amor -, começamos então a exercer controle sobre nossas próprias atitudes,
trazendo-nos um saudável sentimento de responsabilidade pessoal.
Deus é
bom, amoroso, santo, misericordioso e sempre justo. Quando os atributos
inerentes a Deus são introduzidos na minha circunstância, então, com uma alegria
liberta eu posso exclamar: Vítima, jamais!