CCAC...Comunidade Católica Adoradores De Cristo
Deus não vai reduzir a doutrina dele para se adequar a você porque não é ele que tem que se adequar a você é você que tem que se adequar a vontade de Deus.
O meu agir revela a quem eu sirvo
Você é o resultado das suas escolhas
.
.
Não Oro para que Deus faça a minha vontade, mas para que eu me adeque a vontade dele.
Ore não por uma vida fácil, mas pra ter forças para aguentar uma vida difícil.
Não conte suas guerras para os outros, poucos vão querer te ajudar e a maioria só está curiosa.Conte suas guerras para Deus,ele te ajuda a vencê-las.
.
.
Quem sou eu
- Pedrinho
- Barra Bonita, sp, Brazil
- Observador/ Romãntico/ Apaixonado/ Apaixonar-se por Deus é o maior dos romances;Procurá-lo a maior aventura;encontrá-lo a maior de todas as realizações. Filho amado de Deus, sou apaixonado por Cristo. Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. Eu sou de Cristo e Cristo é de Deus Sou sal da terra e luz de Deus no Mundo.Você pode dizer que sou um sonhador Mas eu não sou o único. Eu espero que algum dia você junte-se a nós E o mundo viverá como um só.
Translate
Arquivo do Blogger
-
▼
2011
(846)
-
▼
abril
(42)
- Mensagem de Otimismo - A Borboleta Azul
- Aberto túmulo de João Paulo II
- Celebração da Eucaristia era o coração das viagens...
- Como está o seu coração?
- Exulte de alegria ó Terra inteira. É nossa Páscoa!
- Domingo de Páscoa
- ORIGEM E SIGNIFICADO DA PÁSCOA
- Sábado Santo, com quem ficamos na ‘ausência’ de Deus?
- Sexta-Feira Santa
- Seguir Jesus em tempos de Twitter: Um vídeo legal
- ENTRE O ‘EU’ E OS ‘OUTROS A solidão
- A RELIGIÃO NOS REVELA QUEM SOMOS
- A morte
- Aqui-nao-se-fofoca!
- Apartar-se-da-morte-e-experimentar a páscoa não é ...
- santo-ardaliao-ator-converteu-se-em cena.
- Beatificação de JPII teve preferência, mas foi fei...
- Programa completo para beatificação de JPII é divu...
- Restos mortais de JPII serão venerados, mas não ha...
- João Paulo II gostava de cantar diante da Eucarist...
- QUARESMA, MISERICÓRIDIA E RECONCILIAÇÃO
- VIVAM EM CONTÍNUA CONVERSÃO
- QUARESMA, CAMINHO DE CONVERSÃO
- MUDANÇAS
- QUAL É O SEU SONHO?
- RESULTADOS CONTAM
- Jesus Caminho
- VÁ EM FRENTE
- AO SERVIÇO DE OUTROS
- Os Sete Dons do Espírito Santo
- RADICAL DIFERENÇA
- 6 anos sem João Paulo II
- Eu e as palavras
- RISCOS
- OBSTÁCULOS
- Quedas
- PENSE ANTECIPADAMENTE
- FORTE FRAQUEZA
- UM NOVO E RENOVADO DIA
- SER CHIQUE
- O MELHOR DA VIDA
- CONTROLE POSSÍVEL sonhos
-
▼
abril
(42)
Postagem em destaque
quinta-feira, 21 de abril de 2011
A RELIGIÃO NOS REVELA QUEM SOMOS
Todas as pessoas contêm em si as
estruturas necessárias para que o dom da fé seja recebido. É a fé que
confere espiritualidade ao indivíduo. Já a ausência dela designa aquilo
que a mística chama de desolação. Cabe ao processo de conversão ampliar a
consciência humana, norteando-a pelo fio condutor, no ato de crer em
Deus. Não se trata de uma obrigação, mas, sobretudo, de um preceito
existencial pela ressignificação da vida.
Aquele que não crê é acometido por
uma profunda ruptura com sentido de sua história. Trata-se de uma
experiência assustadora, pois junto à falta de fé está à marca indelével
da perda de identidade, da desintegração emocional e por fim da
deturpação da própria realidade. A pessoa incrédula fica perdida em um
espaço sem limite e sem forma. Neste quadro, pode ser afligida por uma
anormalidade espiritual “provocada” e “instalada”, ficando vazia de si
e, por conseguinte, do Pai Eterno.
A fé está em profunda consonância
com a atividade religiosa. Na verdade, a religião, seguindo o legado da
fé, vem operando no mesmo campo da razão, a saber: no comportamento, na
afetividade, na linguagem e no pensamento. Muito mais que articuladora
de uma linguagem espiritual, a religião é a transmissora da imagem de
Deus no consciente das pessoas. Sua missão é doar e guardar o tesouro da
fé, trazendo a cada um a imagem do Deus revelado por Jesus: o “Deus
cristão como amor sem reservas, que não quer nem permite o mal, mas
suporta-o conosco, nos limites da história; que só pensa em nosso bem e
em nossa salvação” (Queiruga).
No campo da religião o mais
importante é “se deixar conquistar por Deus e não querer conquistá-lo.
Devemos nos deixar convencer e não querer convencê-lo. Não pedir-lhe,
mas deixar-nos pedir” (Queiruga). A religião não é o cumprimento de uma
obrigação ou de um dever canônico, mas um direito da fé pela adesão à
pessoa Divina; a religião não é um cativeiro babilônico e muito menos
uma prisão de doutrinas, mas uma prática livre e libertadora. Enganam-se
aqueles que pensam a religião como peça de museu ou uma mumificação
ritual. A religião não é uma regressão histórica a um passado distante,
mas um remetimento à fé: uma imersão ao coração do Pai Eterno. A
religião tem a bonita missão de nos inserir no amor do Pai e nos
comunicar a vida do próprio Pai.
De qualquer forma, se faz necessário
retomar aquilo que é genuíno a uma prática saudável de fé. Sabe-se que o
termo “religião” é proveniente do latim religare, que significa “ligar
outra vez”. Portanto, cabe à religião ser doadora de sentido, de
consciência ética, de formação humana e de gênese intelectual. Seu
papel social é de suma importância, ainda mais se tratando de uma
instituição que acompanha todas as etapas da vida do indivíduo: do
nascimento à morte.
A religião segue o tratado do Amor
Maior. Por isto deve alcançar todos àqueles que sofrem com o amontoado
de culpas reforçadas, os remorsos continuados ou com as acusações
intermináveis. Sem sombra de dúvidas, a religião não persegue, não
vigia, não ameaça e também não pune. Antes acolhe na fé, perdoa na
esperança e orienta na caridade. Ela vem para fazer com que as pessoas
se tornem mais humanas e melhores pacificadas. O Deus da religião atua
na afirmação plena do humano e não o nega em hipótese alguma. Nele está
“a capacidade para darmos um sentido novo ao que parecia fatalidade,
transformando a situação numa realidade nova, criada por nossa ação”
(Marilena Chauí).
Toda interpretação de religião “como
restritiva da realização humana ou como carga externa sobre a
existência acaba sendo, por isso mesmo, falsa” (Queiruga). Assim sendo, a
religião tem o bonito caminho de não conduzir o indivíduo para fora de
si, porém, ao mais profundo encontro com o grande sentido da vida: o
próprio Deus! É Ele o caminho único que nos conduz à felicidade sem fim.
Nele está origem do que devemos ser de fato. Ali encontramos o ‘ser’ do
Pai inserido em nós. Vale a pena mergulhar nesta história de amor!