Todo o mundo já foi alertado sobre os problemas envolvendo a escassez de água. Dados indicam que a falta de água potável em países subdesenvolvidos chega a matar cerca de oito milhões de pessoas por ano contaminadas pela ingestão de água suja. Mas como fazer com que este problema se transforme em solução e ganhe a notoriedade necessária? A Organização Não Governamental Solidarites Internacionalcriou um vídeo, dando voz à própria água.
Pode soar estranho, mas a atitude partiu da vontade de conscientizar as pessoas de que o problema é real e pode ser solucionado. A equipe da ONG instalou um grande painel em uma rua de Paris, na França, para que a própria água pudesse mandar o recado através de um vídeo.
Com algumas frases curtas, feches de luz incidem na cascata e informam dados alarmantes. “Eu mato mais do que o câncer, mais do que a Aids”, diz um dos trechos. Outras frases dizem que a falta de água mata 15 pessoas a cada minuto e que a água é a principal causa de mortes em todo o mundo.
A ONG francesa Solidarites International realiza programas humanitários em lugares em situação de emergência, ameaçados pela fome, frio, sede e doenças. “A nossa ação consiste em proporcionar um socorro para as populações ameaçadas”, diz o site oficial.
A organização desenvolve programas de instalações de poços, purificação de nascentes, transporte e distribuição de água potável, além da construção de barragens, tratamento de redes e reabastecimento de água.
Carta da Terra
O vídeo proposto pela organização pode ser relacionado com o tema Integridade Ecológica, relacionado na Carta da Terra. O documento visa mover ações por um mundo mais sustentável, justo e ecológico. No tópico de número dois, a Carta propõe que todos nós protejamos os sistemas ecológicos da Terra, com atenção especial pelos processos naturais de sustentam a vida.
Vale a pena assistir o vídeo abaixo e parar para refletir sobre o papel que desempenhamos no mundo, e sobre como ele está interligado. Ter atitudes pequenas como fechar a torneira enquanto escova os dentes ou ser econômico ao tomar banho, pode gerar mudanças grandes em outras regiões do mundo.
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