O que sei sobre a Paz é que ela não é como flor que se semeia e cresce sozinha. O que sei sobre a Paz é que ela parece uma construção, que precisa ser feita todos os dias e por muita gente.
O que aprendi sobre a Paz é que é preciso sonhá-la e semeá-la como jardineiro, mas construí-la como pedreiro. E às vezes é preciso começar como servente de pedreiro.
O que sei sobre a Paz é que ela precisa ser constante, cotidiana, permanente, teimosamente repetida até que se torne um hábito. A gente deveria sentir-se mal quando não a promove.
O que sei sobre a Paz é que ela não é tarefa de fazer as coisas pelos outros e sim atitude de ser alguém na vida dos outros.
Não é denúncia, nem agressão, nem luta, nem combate, nem discursos, nem festinhas beneficentes, nem shows para levantar fundos, nem encontros para debater e assinar tratados.
Ela aceita isso, mas não é isso.