Tempestade! Os ventos fortes e as chuvas torrenciais se unem em espetáculo dantesco.
Enxurrada e lamaçal destroem sementeiras e alagam propriedades.
Os trovões lançam seus gritos, enquanto os relâmpagos bailam com faíscas de luz, pelos céus.
Destruição e treva reinam por algum tempo. Depois, uma grande calmaria a tudo sucede.
Os trombeteiros do medo e os gigantes do horror cessam a fúria.
A terra se apresenta revolvida, as árvores arrancadas, os ninhos desfeitos. Os rios transbordantes e os dentes rilhados do sofrimento estão à mostra em toda parte, apresentando um quadro de aflição.
A pouco e pouco, as mãos da renovação trabalham os painéis destroçados e tudo retorna à normalidade. A natureza repousa para logo mais apresentar toda sua beleza outra vez.
Assim também é a vida.
As nuvens escuras do desalento toldam o céu dos sentimentos e a desesperança castiga a alma.
Contudo, por mais rudes sejam os padecimentos, as dificuldades ou os problemas, eles passam. Tudo passa na vida, pois tudo é transitório.
Tua força interior e tuas convicções não têm idade.
Continue, apesar de todos esperarem que você abandone as lutas.
Aja de forma que, em vez de compaixão, as pessoas tenham respeito.
E, se o peso das lutas e dos anos, te disser que não podes mais correr, prossegue andando.
Diminui o ritmo, mas caminha sempre. Mesmo que tenhas que usar uma bengala, nunca te detenhas porque atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada triunfo, há outro desafio.