CCAC...Comunidade Católica Adoradores De Cristo


Deus não vai reduzir a doutrina dele para se adequar a você porque não é ele que tem que se adequar a você é você que tem que se adequar a vontade de Deus.


O meu agir revela a quem eu sirvo


Você é o resultado das suas escolhas

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Deus reside em todos os Homens mas nem todos os Homens estão nele por isso eles sofrem.A direção ele ja deu cabe a voces decidir qual caminho vai seguir. Tem gente que já conhece o caminho mas continua perdido... E quando tudo desmoronar, sabe quem vai estar ao teu lado ? ... Deus ! Deus é o unico que nunca vai te abandonar! Deus permite situaçoês em nossas vidas para mudar a nossa história. O que somos é presente de Deus ,no que nos transformamos é o nosso presente a ele.

Se 1 minuto ão lado de Deus você ja é feliz, imagina a eternidade.Deus...Meu Amor Maior!

Os três primeiros lugares do meu coração pertencem ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo. Por quem um dia me apaixonei e passarei a eternidade! Deus...Quanto mais eu te procuro mais eu te encontro quanto mais eu te encontro mais eu te amo! Tem dias que Deus caminha do meu lado,eu sei.Tem outros que ele me pega no colo... eu sinto!.As mais lindas coisas da vida,não podem ser vistas nem tocadas,mas sim sentidas pelo coração.

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Servir a Deus não é obrigação,é um privilégio.

Quer mudança de vida?Deixe-se conduzir pelo Espírito santo de Deus...

Quando estamos com a alma cansada e o coração triste,a melhor coisa a fazer é ir para um cantinho só da gente,fechar os olhos e falar com Deus.Não importa que seja em silêncio,pois mesmo quando não conseguimos proferir palavra alguma ,Ele é o único que consegue ler nosso coração .O santo silêncio nos permite ouvir mais claramente a voz de Deus.O segredo da paz é entregar toda ansiedade a Deus . As vezes Deus precisa te levar ao deserto para recomeçar uma história em sua vida ! Deus me ensinou que silêncio, também é resposta !Com Deus ate o fim,mesmo sem entender! A fé te levará á lugares que você jamais sonhou.As mais lindas coisas da vida,não podem ser vistas nem tocadas,mas sim sentidas pelo coração.Deus está agindo no silêncio aguarde a surpresa...


Não Oro para que Deus faça a minha vontade, mas para que eu me adeque a vontade dele.

Ore não por uma vida fácil, mas pra ter forças para aguentar uma vida difícil.

Não conte suas guerras para os outros, poucos vão querer te ajudar e a maioria só está curiosa.Conte suas guerras para Deus,ele te ajuda a vencê-las.

.''Seja humilde, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar.'' Só o Amor é capaz de derreter o terrível gelo da indiferença.

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O bonito dessa vida é poder acordar todas as manhãs, e saber que o autor desse milagre é Deus.É ele que levanta o sol,é ele que derrama a chuva,é ele que te acorda, é ele que te fortalece e é ele que te conduz pelos melhores caminhos . Não existe caminho para a felicidade.A felicidade é o caminho.

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Essa carinha de pidão é para lhe mostrar o quanto eu gosto de você.Sejam bem-vindos. Um ótimo desfrute. Desfrute O Máximo!!! Fé Pensamentos e reflexões.e otimismo para seu dia!!!

Quem sou eu

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Barra Bonita, sp, Brazil
Observador/ Romãntico/ Apaixonado/ Apaixonar-se por Deus é o maior dos romances;Procurá-lo a maior aventura;encontrá-lo a maior de todas as realizações. Filho amado de Deus, sou apaixonado por Cristo. Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. Eu sou de Cristo e Cristo é de Deus Sou sal da terra e luz de Deus no Mundo.Você pode dizer que sou um sonhador Mas eu não sou o único. Eu espero que algum dia você junte-se a nós E o mundo viverá como um só.

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sábado, 30 de outubro de 2010

SER HUMILDE

Para se fazer a vontade de Deus é preciso antes de tudo ser humilde, “pobre de espírito” (anawin) como pediu Jesus. A Igreja, sempre iluminada e assistida pelo Espírito Santo, em sua experiência bi-milenar, nos ensina que os piores pecados são aqueles que ela chama de “capitais”. Capital vem do latim “caput”, que quer dizer cabeça. São pecados “cabeças”, isto é, que geram muitos outros.

Assim como, por exemplo, a capital de um estado ou de um país, é de onde procedem as ordens, decisões e comandos, assim também, desses pecados “cabeças”, nascem muitos outros. Por isso eles sempre mereceram, por parte da Igreja, uma atenção especial. São sete: soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça.

Houve um santo que disse que, se a cada ano vencêssemos um desses sete pecados, ao fim de sete anos, seríamos santos. Portanto, vale a pena refletir sobre eles, a fim de rejeitá-los, com o auxílio da graça de Deus e de nossa vontade. O primeiro, e sem dúvida o pior de todos, é a soberba. É o pior porque foi exatamente o que levou os anjos maus a se rebelarem contra Deus, e levou Adão e Eva à desobediência mortal.

A soberba consiste na pessoa sentir-se como se fosse a geradora dos seus próprios bens materiais e espirituais.

Acha-se cheia de si mesma, pensa, melancolicamente, que é a própria autora daquilo que tem ou que faz de bom, e se esquece de que tudo vem de Deus e é dom do alto, como disse São Tiago:

“Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai das luzes” (Tg 1,17).

O soberbo se esquece que é uma simples criatura, que saiu do nada pelo amor e chamado de Deus, e que, portanto, Dele depende em tudo. Como disse Santa Catarina de Sena, ele “rouba a glória de Deus”, pois quer para si as homenagens e os aplausos que pertencem só a Deus, já que Ele é o autor de toda graça.

A soberba é o oposto da humildade. Essa palavra vem de “humus”, daquilo que se acha na terra, pó. O humilde, é aquele que reconhece o seu “nada”, a sua contingência, embora seja a mais bela obra de Deus sobre a terra, a sua glória, como dizia santo Irineu.

Foi a soberba que perdeu a humanidade, foi a humildade que a salvou. São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja, garante que: “Toda a vitória do Salvador dominando o demônio e o mundo, foi iniciada na humildade e consumada na humildade!”

Adão e Eva sendo criaturas quiseram “ser como deuses” (Gn 3,5), Jesus, sendo Deus, fez-se como a criatura. Da manjedoura à cruz do Calvário, toda a vida de Jesus foi vivida na humildade e na humilhação. São Paulo resume isso na carta aos filipenses: “Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fil 2,6-8).

Pela humildade e pela humilhação Jesus se tornou o “novo Adão” que salvou o mundo (Rm 5,12s). Maria, a mãe do Senhor, tornou-se a “nova Eva”, ensina a Igreja, porque na sua humildade destruiu os laços da soberba da primeira virgem. Ela disse: “Ele olhou para a humildade de sua serva”.(Lc 1,39)

Muitos cristãos são cheios de boas virtudes, mas infelizmente tornam-se “inchados”, pensando infantilmente que essas boas virtudes são méritos próprios e não graças de Deus, para serviço dos outros. Deus disse a Santa Catarina que: “o pecador, qual ladrão, rouba-Me a honra, para atribuí-la a si mesmo”.

São Paulo pergunta aos corintios:

“O que há de superior em ti? Que possuis que não tenhas recebido? E, se o recebeste, porque te glorias, como se o não tivesses recebido?” (1 Cor 4,7).

Como ninguém, o Apóstolo sentia em si as misérias humanas, convivendo com as riquezas da graça de Deus. Ele disse aos corintios: “Temos este tesouro em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provem de Deus e não de nós” (2 Cor 4,7).

É de Santo Agostinho a expressão: “Eis a grande ciência do cristão: conhecer que nada é e nada pode”.

Ser humilde é ser santo, é viver o oposto de tudo isso: é saber descer do pedestal, é não se auto-adorar, é preferir fazer a vontade dos outros do que a própria, é ser silencioso, discreto, escondido, é fugir das pompas e dos aplausos.


São João Batista foi modelo dessa humildade e nos ensinou a sua essência. Ao falar de Jesus, ele disse: “Importa que Ele cresça e que eu diminua!” (Jo 3,30).

Isto diz tudo. Quando Jesus iniciou a sua vida pública, João o apresentou para o povo: “eis o Cordeiro de Deus”, e desapareceu, até ser martirizado no cárcere de Herodes. Que lição de humildade! Também Nossa Senhora, sendo, “a Mãe do Senhor” (Lc 2,43), fez-se “a escrava do Senhor” (Lc 1,38).

ACEITAR-SE PARA SER FELIZ


Cada um de nós é um ser em construção; todos temos defeitos e qualidades, e os nossos limites não podem fazer com que deixemos de nos amar e valorizar. É uma grande sabedoria saber aceitar-se a si mesmo; quem não se aceita é porque carrega um refinado e escondido orgulho; e isto não deixa você ver o seu valor. Todos nós nascermos com a capacidade de vencer e de ser feliz. Quem não se aceita acaba se tornando rancoroso contra si mesmo, contra os outros, contra a vida e até contra Deus… e isto o leva à revolta, à auto-piedade e à depressão.

Pare de sonhar, pegue o material que você tem e comece a construir a sua casa, do jeito que for possível. É melhor você morar num casebre do que ficar ao relento sonhando com um castelo. Ninguém é perfeito; por isso, todos precisam se aceitar. Não estou dizendo para você negar os seus limites; isto seria perigoso, pois não os elimina. Olhe-os com coragem, de frente, sem exagerá-los nem diminuí-los, e mude o que for possível. O que não pode ser mudado, aceite e ofereça a Deus. Você não é menos amado por Ele por causa dos seus limites. A partir desta aceitação, toda a sua pobreza pode começar a se transformar em imensa riqueza. Comece agora a ver as suas qualidades; você as tem. Ser humilde é reconhecer a verdade sobre si mesmo.

Aceite-se também diante dos outros; não se sinta pequeno ou invejoso porque o seu colega tira notas melhores do que você, ou porque ele se destaca e você não. Não deixe a inveja aninhar-se no seu coração; lance-a fora, é um veneno. Seja o que você é diante dos outros; não finja ser outra pessoa, e não fique paralisado diante dele por um complexo de inferioridade. A melhor maneira de impressionar alguém é ser autêntico e espontâneo diante dele. A personalidade é para o homem o que o perfume é para a flor, o que a luz e calor são para o sol. Uma engrenagem pequena não é menos importante do que uma engrenagem grande num jogo de engrenagens. Um tijolinho que falte em uma construção deixa um buraco na casa. Cada um é importante neste mundo de Deus.

Não fique imitando a vida dos outros; você é rico porque é único no universo; não esqueça isso. O Pai lhe deu uma vida sob medida, e única, irrepetível; viva-a, desenvolva-a. Se você se aceitar, os outros te aceitarão também. Não queira parecer o que você não é. Não tenha medo ou vergonha de ser você mesmo; e seja honesto em dizer: “eu não entendi isto”, “eu não sei fazer aquilo”, etc… e você ajudará os outros. Saiba de uma coisa: os homens têm necessidade de ver pessoas que reconhecem os seus limites, para que tenham coragem de reconhecer também os seus. É nobre saber dizer: “eu não compreendo isto…”, “por favor, me ensine isto!” Enfim, os outros precisam de você como você é, como Deus o fez. Você é um exemplar único na História da Humanidade. Todos nós somos limitados, mas isto nos ajuda a aprender a precisar uns dos outros. Assim aprendemos a amar, pois damos o que temos e receberemos o que nos falta, e todos crescemos juntos. Não é bonito isto? Chegar à perfeição é chegar a ser plenamente aquilo que Deus quer que você seja, e não os outros. Deus deu uma vida para cada um, para que cada um cultive a sua e respeite a do outro.

Cada um de nós é riquíssimo no seu ser. Como, então, você pode ficar reclamando das qualidades que você não tem? Antes de lamentar e lamuriar o que você não tem, agradeça o que você tem, e tudo o que recebeu gratuitamente Dele. Olhe primeiro para as suas mãos perfeitas… e diga muito obrigado Senhor! Pense nos teus olhos que enxergam longe, teus ouvidos que ouvem o cantar dos pássaros, e diga obrigado Senhor!

Olhe para a beleza e vigor da sua juventude, e agradeça ao bom Pai, de quem procede toda dádiva boa. A pior qualidade de um filho é a ingratidão diante do pai. Você recebeu uma grande herança: sua inteligência, sua memória, consciência, liberdade, capacidade de amar, de cantar de sorrir e de chorar, e muitos outros talentos que Deus espera que você faça crescer para o seu bem e o dos outros.

Mas a primeira coisa para que você possa multiplicar esses talentos, é aceitar-se como você é, física e espiritualmente. Não fique apenas olhando para os seus problemas, numa introspecção mórbida, porque senão você acabará não vendo as suas qualidades; e isto te tornará vitima de seus sentimentos. São Paulo disse que somos como que “vasos de barro”, mas que trazemos um tesouro de Deus escondido aí dentro (cf. 1Cor4, 7).

Eu não estou dizendo que você deve se esconder dos seus problemas, ou fazer de conta que eles não existem, não é isto. Reconheça-os e aceite-os; e, com fé em Deus, e confiança em você, lute para superá-los, sem ficar derrotado e lamuriando a própria sorte. Saiba que é exatamente quando vencemos os nossos problemas e quando superamos os nossos limites, que crescemos como pessoas humanas. Não tenha medo dos problemas, eles existem para serem resolvidos. Todo problema tem solução, quando um deles não tem solução, então, deixa de ser problema. É na crise e na luta que o homem cresce. É só no fogo que o aço ganha têmpera.

Por isso, é importante eliminar as suas atitudes negativas. Deus quer que você seja um aliado dele, um cooperador Seu, na obra da construção do mundo. Ele não nos entregou o mundo acabado, exatamente para poder nos dar a honra e a alegria de sermos seus colaboradores nesta bela obra. É um ato de maturidade ter a humildade de reconhecer os seus limites e aceitá-los; isto não é ser menor ou menos importante; é ser real. Aceite suas limitações, seus problemas, seu físico, sua família, sua cor, sua casa, também seus pais e seus irmãos, por mais difíceis que sejam… e comece a trabalhar com fé e paciência, para melhorar o que for possível.Como dizia São Francisco, “sou, o que sou diante de Deus.”

Certa vez iam por uma estrada um velho, um menino e um burro. O velho puxava o burro e o menino estava sobre o animal. Ao passarem por uma cidade, ouviram alguém dizer: “Que menino sem coração, deixa o velho ir a pé. Devia ir puxando o burro e colocar o velho sobre este!” Imediatamente o menino desceu do burro e colocou o velho lá em cima, e continuaram a viagem. Ao passar por outro lugar, escutaram alguém dizer: “Que velho folgado, deixa o menino ir a pé, e vai sobre o burro!” Então, eles pararam e começaram a pensar no que fazer: O velho disse ao menino: Só nos resta uma alternativa: irmos a pé carregando o burro nos nossos braços!…” Moral da estória: é impossível agradar a todos! Se eu não me aceitar como sou, jamais saberei amar os outros como eles são; estarei sempre desejando conviver com pessoas sem defeitos; e isto não existe. Saiba reconhecer e aceitar os erros; um erro reconhecido com simplicidade é uma vitória ganha.

Inferno

O inferno existe sim. Cremos em sua existência, em primeiro lugar, porque o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo disse que ele existe. Ao falar sobre o juízo final, Jesus disse que os bons seriam separados dos maus e que estes, depois de julgados, Deus lhes dirá:

"Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno que foi preparado para o demônio e para os seus anjos..." (Mt 25, 41).

E em São Marcos se lê:
"Melhor te é entrar na vida eterna manco, do que tendo duas mãos ir para a geena, para o fogo inextiguível, onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga" (Mc. IX, 43-44).

Em várias ocasiões Nosso Senhor falou do castigo eterno, no inferno.

Além disso, a razão nos mostra que a culpa cresce com a digninidade da pessoa ofendida. Se dou um tapa num bebê, tenho culpa. Se bato o mesmo tapa numa mulher adulta, eu a ofendo mais porque ela entende. Se esta mulher é minha mãe, a culpa cresce. Sendo assim, a ofensa feita a Deus é infinita, e merece punição infinita. Como o homem é finito, ele não pode sofrer castigo em grau infinito. Então o castigo tem que ser infinito na sua duração.

Além disso o homem, depois que morre, já não pode mais mudar de vontade. Se morreu em pecado, já não pode voltar atrás. É como um aluno que entregou sua prova: já não pode mais mudar o que nela escreveu. Por isso, finda a prova do homem na terra, ele já não pode mudar de decisão: se morreu odiando a Deus, odiará a Deus eternamente, e será eternamente punido.

Então, devemos crer no que ensinou Jesus Cristo e não no que nos é mais agradável.

O fato de conhecer a verdade não nos dá automaticamente a salvação, porque muitos conhecem a verdade e não a amam. Rejeitam-na. Por exemplo, esse seu amigo, ele deve conhecer a frase de Cristo a respeito dos maus no juizo final que citei pouco acima, mas ele não quer aceitá-la. Por isso nem todos os que conhecem a verdade se salvam. Os fariseus conheceram a verdade e mataram a Cristo por ódio.

Cristo quer a misericórdia sim, isto é, que durante nossa vida estejamos dispostos a perdoar-nos uns aos outros. E se alguem não quiser perdoar seus inimigos também não será perdoado, e será lançado no fogo eterno do inferno. E se está dito que se salvarão apenas 144.000, no tempo do Anticristo, isso significa muitos, mas não TODOS. Logo, haverá muitos outros que irão para o inferno, só Deus sabe quantos.

O sexo no plano de Deus

O livro do Gênesis assegura que ao criar todas as coisas Deus "viu que tudo era bom" (Gn 1,25). Portanto, tudo o que Deus fez é belo.

O mal, muitas vezes, consiste no uso mau das coisas boas. Por exemplo, uma faca é uma coisa boa; sem ela a cozinheira não faz o seu trabalho. Mas, se um criminoso usar a faca para tirar a vida de alguém, nem por isso a faca se torna má. Não. O mal é o uso errado que se fez dela.

Da mesma forma o sexo é algo criado por Deus e maravilhoso. É por ele que a criança inocente vem ao mundo.

Como Deus deu ao casal humano, a missão de gerar os filhos, "crescei e multiplicai" (Gen 1,28), providenciou o sexo como instrumento de procriação. E mais, para fortalecer a união e o amor do casal, fez do sexo também o meio mais profundo da "manifestação" do amor conjugal. Podemos dizer que o ato sexual é a "celebração do amor", como que a "liturgia do amor conjugal". E é no ápice desta celebração do amor, que o filho é concebido. Isto é, ele não é somente a carne e o sangue do casal, mas principalmente, o fruto do seu amor. É por isso que a vida sexual de um casal que não se ama de verdade, nunca é harmoniosa.

O sexo é manifestação do amor. Sem este, ele fica vazio, desvirtuado e perigoso como aquela faca na mão do assassino. Faz muitas vítimas... O que é a prostituição, senão o sexo sem amor? É apenas um ato de prazer, comprado, com dinheiro ou outros meios.

No plano de Deus a vida sexual só tem lugar no casamento. São Paulo há dois mil anos já ensinava aos coríntios:

"A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa" (1 Cor 7,4).

O Apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo. A união sexual só tem sentido no casamento, porque só ali existe um "comprometimento" de vida conjugal, vida a dois, onde cada um assumiu um compromisso de fidelidade com o outro. Cada um é "responsável pelo outro" até a morte, em todas as cirscunstâncias fáceis e difíceis da vida. Sem este "compromisso de vida" o ato sexual não tem sentido, e se torna perigoso.

As consequências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros; filhos abandonados, ou criados pelos avós, ou em orfanatos. Muitos desses se tornam os "trombadinhas" e deliqüentes que cada vez mais enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores. Quantos abortos são cometidos porque busca-se apenas egoísticamente o prazer do sexo, e depois elimina-se o fruto, a criança! Só no Brasil são 4 milhões por ano. Quatro milhões de crianças assassinadas pelos próprios pais!

As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo moderno da AIDS. O remédio contra a AIDS é a vivência sexual apenas no casamento; e não, como se propõe, irresponsavelmente, o uso de "camisinhas", ao invés de se eliminar o vício pela raiz.

É urgente que os cristãos, pais, professores e educadores, tenhamos a coragem de ensinar novamente a castidade aos jovens.Um jovem que se mantém casto até o casamento, além de tudo, prepara a sua vontade e exercita seu autodomínio para ser fiel ao seu cônjuge no casamento. É preciso mostrar urgentemente aos jovens os valores da castidade, tanto em pensamentos como em atos. A televisão e os filmes pornográficos de vídeos, as revistas eróticas abundantes e asquerosas, injetam pólvora no sangue de nossos filhos, fazendo-os escravos do sexo. E por causa disso estamos vendo meninas de 13, 14 anos, grávidas, sem o menor preparo e maturidade para serem mães.

Temos que acordar. Temos que ter a coragem de oferecer aos jovens a opção da pureza que Jesus nos legou:

"Bem-aventurados os puros de coração porque verão a Deus" (Mt 5,8).

Neste assunto Cristo foi exigente e não deixou margens a dúvida:

"Todo aquele que olhar para um mulher com desejo de cobiça, já adulterou com ela em seu coração" (Mt 5,27).

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Papa João Paulo II e Número 13 - Intrigantes coincidências.

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A vida, o destino ou simplesmente o acaso criam coincidências tão intrigantes que são difíceis de entender sem pensar que exista uma correlação intrínseca. Se procurarmos na internet, encontraremos vários exemplos, inclusive um com a data 11/09, do atentado às torres gêmeas do World Trade Center, e outro vinculando John Fitzgerald Kennedy a Abraham Lincoln. O caso que apresentaremos aqui demonstra relações entre o falecido Papa João Paulo II e o Número 13. Pois então, vejamos.


O papa nasceu na Polônia, portanto sua língua materna era o polonês e em polonês João Paulo II se escreve “Jan Paweł Drugi”, são treze letras!


O cardeal Karol Wojtyla foi eleito papa aos 58 anos de idade: 5+8 = 13!

Ele foi o 265º papa da igreja Católica e 2 + 6 + 5 soma quanto?

O seu pontificado (período durante o qual um papa ocupa o trono de Pedro) durou exatamente 9301 dias. Some 9 + 3 + 0 +1 qual é o resultado?


Em 13 de maio de 1981 João Paulo sofreu atentado. O turco Mehmet Ali Agca tentou matá-lo disparando três vezes uma pistola. (Notou o dia do mês?)


O falecimento de Paulo 2º ocorreu em 02 de abril de 2005 (02-04-2005) às 21h37. Some os números da data: 0 + 2 + 0 + 4 + 2 + 0 + 0 + 5. Agora some os números da hora: 2 + 1 + 3 + 7. Quais são os resultados?

Tem mais. Sabe em que semana do ano caiu o dia 02/04/2005? Na décima terceira! E quando faleceu estava em seu octogésimo quinto (85) ano de vida. (8+5 = 13). E após sua morte, Bento XVI, seu sucessor, concedeu a beatificação a João Paulo II em um dia 13.

Embora pareça mistificação, todos os fatos aqui citados são verdadeiros e foram por mim confirmados. Explicações? Não. Eu não as tenho. Deixo este encargo para quem se habilitar, sejam céticos, religiosos, místicos, matemáticos ou numerólogos

domingo, 10 de outubro de 2010

PERDOANDO

 

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Coisas pequenas afetam mentes pequenas.
Trazer dor para alguém não fará com que você alivie a sua própria dor. Quando ferido, não há absolutamente nada a ganhar ao transferir a sua dor para uma outra pessoa. Se alguém o feriu, perdoe. Um sincero perdão é a maneira mais rápida de se mover positivamente para um futuro melhor.
Perdão não significa que você concorda ou endossa o que foi feito. Significa que você não mais irá permitir que o que aconteceu no passado ainda venha a controlar o seu presente. A sua predisposição em perdoar não significa que você está aberto a ser ferido novamente. Na realidade, o perdão o liberta para tomar passos positivos que o transformarão numa pessoa mais forte e muito menos vulnerável.
Quando você sentir o desejo de se vingar, pare e lembre-se, a si mesmo, de que existe uma resposta muito mais poderosa. Perdoar é a maneira de colocar-se na melhor de todas as posições. Como encontrar força para perdoar? Perdoe e você – com toda certeza – crescerá muito mais forte.

APRENDENDO COM OS PROBLEMAS



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Até que você esteja em paz com quem você é, você nunca ficará satisfeito com o que você tem.
Existe muito para aprender e muito para se ganhar com os seus problemas. A chave para retirar o que existe de melhor dos seus problemas é aceitá-los – não necessariamente se resignar a eles. Aceite os problemas e então faça o que deve ser feito a fim de superá-los. É aqui que o aprendizado começa a tomar lugar.
Seja honesto a respeito de quem você realmente é e, a seguir, posicione-se na direção que você deseja seguir. Quando você está comprometido e determinado a seguir em frente, você não terá medo de olhar realisticamente para qualquer problema que estiver à sua frente.
Ao fazer isso, você poderá então ver os seus problemas não como algo que o derrote, mas como preciosas oportunidades – porque é isso que eles realmente são. 

Plano global para erradicar a tradição cristã

Existe um plano global para erradicar a tradição cristã

SANTO DOMINGO, 03 Out. 10 (ACI) .- O Arcebispo de Santo Domingo, na República Dominicana, o Cardeal Nicolás de Jesús López Rodríguez, considerou que existe um plano global executado por instituições não-governamentais para erradicar o cristianismo e estabelecer como lícitos os atentados contra a vida e a família.

Durante uma Missa pelo Dia de São Miguel, padroeiro do Exército Nacional do país centro-americano, o Arcebispo considerou que existe uma desordem mundial que promove a homossexualidade, os ataques contra a família e o matrimônio.

O Cardeal López Rodríguez explicou que há organismos internacionais que estão “forjando” um plano contra a humanidade.

“Deus queira que o que está sendo tramado no mundo, através de congressos e parlamentos, por instituições não-governamentais, que é um plano perverso, macabro e insolente, Deus queira que isso não chegue a ser executado, porque o propósito é acabar, apagar do mapa tudo o que provenha da tradição judeu-cristã, pois o que procuram é perverter, danificar e corromper tudo” sustentou.

O purpurado acrescentou que “o mundo não anda bem, anda muito mal, porque estão correndo pelo mundo idéia, projetos e programas que em nada beneficiarão a humanidade, e são independentes da desgraça do narcotráfico e da delinqüência, que de maneira imperdoável estão permeando a sociedade”.

Cardeal Mexicano deplora ataques contra a família por parte de organismos internacionais

MEXICO D.F., 05 Out. 10 (ACI) .- O Arcebispo de Guadalajara, Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, lamentou que entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU) promovam ataques contra a vida e a família.

“A família está sendo permanentemente atacada e as organizações que se encarregam de transtornar a família, são organizações poderosas, começando pela ONU, o Banco Mundial, o Banco Interamericano, os grandes partidos de esquerda no mundo”, indicou em um foro da Cáritas.

Segundo a agência Reforma, o Arcebispo recordou que Deus criou sexos e não gêneros, como fomenta a ONU da Cúpula da Beijing de 1995.

“O gênero não é algo assim, absoluto em mim, mas uma relação, com quem me relaciono eu sexualmente, e aí na Beijing definiram cinco gêneros, homem com mulher, mulher com homem, homem com homem, mulher com mulher, bissexuais”, acrescentou.

Para o Cardeal Sandoval, o ataque às famílias se concretiza em campanhas de anticoncepção, divórcio, aborto e a adoção de crianças por parte de casais homossexuais.

Em sua exposição, deplorou que a organização abortista Católicas pelo Direito a Decidir difunda esta prática manipulando os ensinos da Igreja.

Vida, matrimônio e família fundamentais para a Europa, recordam Bispos

ZAGREB, 05 Out. 10 (ACI) .- Ao finalizar sua assembléia plenária, o Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) deu a conhecer uma declaração em que assinala que a defesa da vida da concepção até a morte natural, do autêntico matrimônio entre um homem e uma mulher e a família constituída sobre esta base, assim como da liberdade religiosa, são pilares fundamentais para este continente pelos que a Igreja Católica trabalha incansavelmente.

A declaração reconhece o “inverno demográfico”, quer dizer a queda da população na Europa, aonde os católicos necessitam “crescer em uma fé mais consciente e documentada para poder valorizar com sentido mais crítico a cultura dominante que pôs em discussão valores como a vida humana desde a concepção até a morte natural, a pessoa em sua estrutura objetiva, a liberdade como responsabilidade moral, a fidelidade, o amor, a família”.

Do mesmo modo, indicam os prelados, “é muito preocupante, por exemplo, o debate destes dias no Conselho da Europa que quer limitar o direito à objeção de consciência do pessoal médico para fazer mais fácil o acesso ao aborto”.

Tudo isto, continuam, “permite apreciar a necessidade de ter bem enraizada e viva a fé, é necessário acreditar na capacidade da razão de descobrir a verdade das coisas em si mesmo e da ética. A substancial desconfiança para a razão humana parecer caracterizar a chamada pós-modernidade”.

Seguidamente os bispos explicam que a Igreja entende as exigências que derivam de saber que a natureza humana foi redimida por Cristo, por isso, “não cessa de afirmar os valores fundamentais da vida, do matrimônio entre um homem e uma mulher, da família, da liberdade religiosa e educativa: valore sobre os quais se apóia e se garante qualquer outro valor no plano social e político”.

“As muitas famílias que acolhem a presença de Jesus e vivem segundo a verdade da família não deixam de dar testemunho da beleza e da correspondência ao coração do homem de quanto a Igreja proclama mostrando que é possível viver em família como Cristo convida”, concluem.

O Aborto é um delito e não um direito

MEXICO D.F., 06 Out. 10 (ACI) .- Diversas ONGs assinalaram hoje que é uma falácia afirmar que os acordos e tratados internacionais assinados pelo México obriguem o país a adotar o aborto como um “direito” quando não o é. Na realidade, explicam, é um delito e um “pretexto” usado por algumas minorias para pressionar e introduzir leis anti-vida.

A nota de imprensa recorda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) assinala que só 13 por cento da mortalidade materna está relacionada com o aborto “inseguro”, o que quer dizer que é prioritário combater as causas principais que causam o 87 por cento restante como as hemorragias (25 por cento), as infecções (15 por cento); a Pré-eclâmpsia (12 por cento) e obstruções no trabalho de parto (8 por cento).

Por esta razão, explica Clara Pérez de Código Mulher de Morelos, no México, “grupos da sociedade civil em 17 estados da República, onde se aprovaram reformas constitucionais que protegem a vida a partir do momento da concepção, trabalham para diminuir a maioria das causas principais, porque são precisamente as mulheres pobres quem decidem exercer a maternidade; as que não têm uma clínica perto e muito menos um hospital ou pessoal especializado que atenda gravidezes de alto risco”.

“Também carecem do mais básico como os antibióticos para tratar hemorragias ou infecções, isso é o que devemos atender como sociedade, garantir à mulher que optou pela vida que tenha serviços de saúde acessíveis e gratuitos, pois o direito à saúde sim está plasmado na Constituição e em tratados internacionais assinados pelo México”, acrescentou.

Por sua parte, Patricia López Mancera, do Centro de Estudos e Formação Integral para a Mulher de Cancun (CEFIM-Cancún), denunciou que para alguns grupos, políticos e governantes, resulta mais barato que a mulher “assassine o seu filho antes do nascimento e inclusive ao nascer”, que brindar a ela todas as condições que a acompanhem antes, durante e depois da gravidez.

Também explicou que as cifras da OM Saúde não são consideradas, já que se em realidade houvesse interesse em salvar a vida das mulheres, a sociedade mexicana deveria trabalhar em brindar atenção médica básica à mulher grávida assim como cuidados obstétricos de emergência, pessoal médico capacitado, clínicas de maternidade, antibióticos, água potável, etc, mas sem distorcer a linguagem para promover o aborto.

Uma dessas distorções, precisou Mancera, é afirmar que o aborto “é um direito” quando está tipificado como um delito nos códigos penais de todo o país, incluído o Distrito Federal onde está despenalizado até a semana 12 de gestação.

Por sua parte Zita Herrador da organização “Sé Mujer”, Centro de Estudos e Reflexão de Veracruz, indicou que “é preciso trabalhar em políticas públicas que apóiem a mulher grávida; tanto a adolescente como a adulta. A adolescente (é preciso) dar-lhe um lar, se é que ela que foi expulsa de sua casa; facilidades para que termine seus estudos e bolsa de trabalho onde se respeitem todos seus direitos”.

O TERCEIRO MANDAMENTO

O Terceiro Mandamento nos lembra que o domingo é o dia do Senhor e a ele deve ser dedicado. “Trabalharás durante seis dias e farás todas as tuas obras. O sétimo dia, porém, é o sábado do Senhor, teu Deus. Não farás nenhum trabalho”. (Ex 20,8-10) O dia do sábado no Antigo Testamento lembrava também a libertação de Israel do Egito. No Novo Testamento recorda agora a Páscoa de Jesus e sua Ressurreição no domingo; por isso, a Igreja, desde os Apóstolos guarda o domingo como o dia do Senhor. (Dominus)

Jesus ressuscitou dentre os mortos “no primeiro dia da semana” (Mc 16,2). Este “primeiro dia”, o dia da Ressurreição de Cristo, lembra a primeira criação. Enquanto “oitavo dia”, que segue ao sábado, significa a nova criação inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Para os cristãos, ele se tomou o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor (”dies dominica”) o “domingo”. São Justino já no século II dizia: “Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia (após o sábado dos judeus, mas também o primeiro dia) em que Deus extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, nesse mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos”.

O Catecismo da Igreja afirma que “Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa”. “Satisfaz ao preceito de participar da missa quem assiste à missa celebrada segundo o rito católico no próprio dia de festa ou à tarde do dia anterior. (CIC. §2180)

“Por isso os fiéis são obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito, a não ser por motivos muito sérios (por exemplo, uma doença, cuidado com bebês) ou se forem dispensados pelo próprio pastor. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado grave.” (§2181)

As necessidades familiares ou uma grande utilidade social são motivos legítimos para dispensa do preceito do repouso dominical. Neste caso a pessoa deve participar da Missa outro dia.

O domingo deve ser dedicado às boas obras; à evangelização, catequese, à caridade, aos serviços aos doentes e idosos. É o dia de se visitar os parentes, descansar; fazer uma reflexão, silêncio, meditação. Quem precisa trabalhar no domingo, então deve buscar o repouso e a oração em outro dia. E os patrões têm a obrigação de facilitar aos empregados ao menos participar da santa missa no domingo.

JESUS VOLTARÁ

A Igreja não tem dúvida de que Jesus voltará na Parusia, para julgar os vivos e os mortos, como ensina o Credo. “Desde a Ascensão, o desígnio de Deus entrou em sua consumação. Já estamos na “última hora”. (1 Jo 2,18; 1Pe 2,4) diz a Igreja.

O Concilio Vaticano II disse que: “A era final do mundo já chegou para nós, e a renovação do mundo está irrevogavelmente realizada e, de certo modo, já está antecipada nesta terra (LG 48) O Reino de Cristo já manifesta sua presença pelos sinais milagrosos (Mc 16,17-18) que acompanham seu anúncio pela Igreja”. (Mc 16,20)

O Catecismo ensina que o Reino de Cristo já está presente entre nós; ainda não está consumado “com poder e grande glória” (Lc 21,17; Mt 25,31) pela volta do Rei à terra. Esse Reino é ainda atacado pelos poderes maus, (2Ts 2,7) embora estes já tenham sido vencidos em sua bases pela Páscoa de Cristo. Enquanto tudo não for submetido a Ele (1Cor 15,18), “enquanto não houver novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça, a Igreja peregrina leva consigo em seus sacramentos e em suas instituições, que pertencem à idade presente, a figura deste mundo que passa e ela mesma vive entre as criaturas que gemem e sofrem como que dores de parto até o presente e aguardam a manifestação dos filhos de Deus”. (LG 48) Por este motivo os cristãos oram, sobretudo na Eucaristia (1Cor 11,26) para apressar a volta de Cristo (2Pe 3,11-12) dizendo-lhe: “Vem, Senhor” (Ap 22,17.20; 1Cor 16,22). (Cat. §671)

A partir da Ascensão de Jesus ao Céu, o advento de Cristo na glória pode acontecer a qualquer momento (Ap 22,20; (Mt 24,44; 1Ts 5,2), embora não nos “caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade”, (At 1,7; Mc 13,22) ainda que estejam “retidos” tanto ele como a provação final que há de precedê-lo, como São Paulo explica aos tessalonissenses.

O Catecismo ensina que a vinda do Messias glorioso depende a todo momento da história (Rm 11,21) do reconhecimento dele por “todo Israel” (Rm 11,26; Mt 23,39). “Então enviará ele o Cristo que vos foi destinado, Jesus, a quem o céu deve acolher até os tempos da restauração de todas as coisas.” (At 3,19-21). (cf Cat. §674) O triunfo do Reino de Cristo não se dará sem uma última investida das potências do mal contra a Igreja.

sábado, 9 de outubro de 2010

Na imagem de Deus

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

Certamente não é uma coincidência que nós ansiamos por Deus. Este profundo desejo não pode ser resultado de um erro maluco na operação de forças meramente físicas. Nossa fome por justiça não é um capricho da natureza. Desejamos Deus porque fomos criados assim pelo próprio Deus, o criador em cuja imagem fomos criados. Como nosso Princípio, ele é o único Fim perfeito na direção que devemos caminhar.

Os seres humanos são inerentemente religiosos. "Nós sentimos e sabemos que somos eternos" (Spinoza). Apesar de muitas vezes nos distrairmos com preocupações menores, ainda sentimos um desejo profundamente enraizado pela comunhão com o divino. Tendo Deus colocado a eternidade em nossos corações , nós, por instinto, esforçamo-nos pela união com a Origem do nosso ser.

Como criaturas feitas à imagem de Deus, desejamos um relacionamento com outros seres pessoais. E se precisamos nos relacionar com criaturas semelhantes, necessitamos ainda mais profundamente de um relacionamento com o nosso Criador. Fomos planejados para algo que as escrituras chamam de “comunhão” com Deus . Sem este envolvimento essencial, nossos espíritos vagariam pelo vazio.

O propósito de nossa existência é muito bem descrito nesta velha tradição: “O fim principal do homem é glorificar a Deus e apreciá-lo para sempre.”

Essas palavras descrevem perfeitamente a satisfação maior que está ao nosso alcance, analisando o assunto da nossa perspectiva. Porém, da perspectiva de Deus, não podemos dizer também que ele nos deu o poder de glorificá-lo e apreciá-lo para poder mostrar sua bondade através de nós? Nós somos meios, instrumentos através dos quais Deus pretende demonstrar, pelas nossas ações, a sua bondade.

Se formos alienados de Deus, ele não poderá revelar plenamente a sua bondade através de nós. Se seu propósito não está se cumprindo em nós, não podemos sentir a alegria para a qual fomos criados. E se perdermos a alegria, tudo mais no mundo se tornará futilidade e frustração. “Ó Deus...meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Tendo sido criados por Deus, nós o desejamos. Quando os nossos corações se apertam nesse mundo, significa que estamos com saudades do lar.

Aquele que é criado à imagem de Deus deve conhecê-lo ou ficará desolado.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Orgulho

Orgulho

"Olhos altivos" encabeçam uma lista de sete coisas detestadas por . Deus detesta o orgulho. Isto merece nossa atenção.

A essência do orgulho
O orgulho, você está vendo, é totalmente sem fundamento, e portanto estúpido e irracional.

A pessoa orgulhosa é sábia aos seus próprios olhos , daí não ser aberta ao ensinamento ou ao conselho. A pessoa "superior" pode posar como adoradora, mas presume conhecer melhor do que Deus como se deve adorar, sua adoração realmente saindo de sua própria vontade. O orgulho pode ser refletido em soberba vazia e jactanciosa; ou na presunção de que se tem mais domínio sobre a vida do que realmente se tem; ou em pretensiosa exibição com respeito a coisas materiais . Pode ser visto num ar de superioridade, "olhar altivo, num falar insolente, no orgulho sendo usado como um colar. Pode mostrar-se no trajar e na postura em geral. O orgulho mostra-se no tratamento desdenhoso de pessoas "inferiores. O orgulho pode levar a certo destemor e excesso de confiança com respeito a tentação e pecado. O orgulho pode levar um professor a colocar-se como um modelo pelo qual os mestres devem ser julgados, o professor orgulhoso sempre ganhando perfeita pontuação, uma vez que ele próprio é o modelo.

Talvez devêssemos falar em matá-lo, em vez de curá-lo . Tiago chama o mundano soberbo ao arrependimento: "...limpai vossos corações ... humilhai-vos... Naturalmente, precisamos primeiro reconhecê-lo e convencermo-nos. A Escritura é o meio de Deus para esse fim . Mas o mero crescimento intelectual só pode levar a um orgulho aumentado . Precisamos ler com oração para que Deus nos ensine, nos convença e nos corrija. A Palavra precisa tornar-se o espelho no qual nos vemos , expondo o pecado escondido no âmago.

Mas ainda que possamos nos arrepender em lágrimas de manifestações específicas de orgulho, ele tem raízes profundas e livrar-nos de falsos padrões de pensamento pode ser luta de toda uma vida. Contudo, o Grande Médico receitou alguns remédios bons, começando (como dito acima), com doses regulares de Escritura, recebidas com muita oração.

A observância semanal da Ceia do Senhor pode também funcionar na destruição do orgulho. Tudo sobre o esquema da redenção é destrutivo do orgulho humano. Deus não usou a sabedoria ou o poder humano e, assim, arranca a vanglória . "Onde pois a jactância? Foi de todo excluída. A salvação pela graça exclui a vanglória humana . É-nos permitido gloriar-nos no Senhor e seu cumprimento na cruz. A meditação concentrada ao pé da cruz pode destruir o orgulho.

Reconheça sua própria responsabilidade pelo pecado. Examine sua própria obra, em vez de fazer comparações com a de outros. Isto ajudará a evitar a ilusão de que somos algo quando nada somos.

"E todos nós, com o rosto desvendado," fixemos os olhos na "glória do Senhor, Aquele cingido pela tolha, e deixemos isto transformar-nos em Sua imagem, como a presença de Jeová fez a face de Moisés brilhar. Pratique como servo, colocando os outros como se fosse acima de você.

Finalmente, se a luta for dura, mas se você é sincero, entregue-se inteiramente a Deus, orando para que Ele lhe ensine humildade. Ele sabe como rebaixar aqueles que "andam no orgulho. Mas fique de sobreaviso! Você pode estar pedindo dor. Algumas vezes a dor e a humilhação parecem ser o único meio pelo qual a humildade pode ser aprendida. Mas quando elas chegarem, lembre-se de que você orou pedindo; e não se faça de cego à lição.

A Vestimenta Que Agrada a Deus.

A Vestimenta Que Agrada a Deus

A vestimenta mais importante do discípulo verdadeiro de Jesus é interna e espiritual. Ele já tem removido os panos sujos de pecado e maus pensamentos, e tem os substituído por novas roupas de santidade e entendimento da vontade de Deus. Ele procura cada dia ser mais parecido com seu Senhor, e se esforça para desenvolver as atitudes piedosas que Jesus ensinou e demonstrou. Essas transformações internas vão modificar seu comportamtento externo, é claro. Ele não vai mentir ou furtar como pessoas mundanas. Todos os aspectos da vida dele são colocado sob controle do Deus santo a quem ele serve.

Através da História, homens e mulheres têm lutado com a questão de como essa transformação interna deve ser refletida exteriormente. Deve o servo de Deus se vestir de um modo diferente do que as pessoas do mundo? Respostas a essa pergunta são quase tão diversas como as modas numa loja de roupas. Alguns argumentam que a vestimenta dos servidores de Deus devem ser completamente diferentes do que as das pessoas do mundo. Resultados de tais pensamentos incluem as trajes tradicionais de ordens religiosas especiais e outras roupas peculiares, como as adotadas pelo povo Amish. Outros vão ao extremo oposto, dizendo que os cristãos devem ser iguais ao mundo e que eles podem seguir todas e quaisquer modas do mundo.

Deus nos ensina como nos vestir

Quando Deus fala sobre algum assunto em todas as épocas da história bíblica, devemos reconhecer que é importante. Por exemplo, ele ensina sobre a permanência de casamento no período dos patriarcas, na dispensação da lei de Moisés, e no Novo Testamento. Enquanto não adotamos do Antigo Testamento leis específicas sobre o casamento, nós entendemos os princípios do Novo Testamento com a ajuda do Antigo Testamento. Percebemos que são diversos os assuntos que são incluídos em todas as épocas de revelação divina: adultério, idolatria, a importância de sacrifícios apropriados, comer sangue, matar, etc. Desde o jardim de Éden, Deus tem orientado seu povo sobre roupas modestas. Vamos procurar entender esse ensinamento, e tenhamos a fé e o amor suficiente para aceitar o que ele diz, mesmo se não o compreendemos.

Deus ensina seu povo a se vestir com modéstia

A dão e Eva. "Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam. Na sua inocência, antes de cometer o primeiro pecado, era normal para Adão e Eva estarem nus, mesmo andando no jardim na presença de Deus. A mesma inocência é vista em criancinhas ainda não corruptas pelo pecado. Mas, quando Adão e Eva conheceram a diferença entre o bem e o mal, ficaram envergonhados e imediatamente fizeram algum tipo de roupa mínima. A palavra usada aqui sugere que fizeram alguma coisa que foi embrulhada no corpo, evidentemente escondendo as partes mais íntimas do corpo. Mas Deus não aprovou esse tipo de roupa. Ele lhes fez uma vestimenta de peles. Essa palavra sugere um tipo de túnica.As Palavras no Antigo Testamento, diz que essa vestimenta era um tipo de roupa usado por homens e mulheres que, tipicamente, tinha mangas e caiu até os joelhos, raramente aos tornozelos. O que podemos aprender desse primeiro caso? Deus quer que homens e mulheres usem roupas. Não somos como animais, que não sentem vergonha de sua nudez. Podemos entender, também, que a vontade de Deus desde o princípio é que usemos vestimentas que cobrem o corpo, não meramente alguma coisa embrulhada no corpo para esconder as partes mais íntimas. Cada servo de Deus precisa ser honesto e sincero aqui: as roupas de praia usadas hoje em dia seriam mais parecidas com as roupas que Deus fez, ou com as cintas que Adão e Eva fizeram?

Sacerdotes do Velho Testamento. Ninguém hoje tem motivo para dizer que nós devemos usar roupas iguais aos trajes sagrados usados pelos sacerdotes do Antigo Testamento. Mas, nós podemos aproveitar uma lição importante do motivo que Deus deu junto com algumas regras. Primeiro, ele proibiu altares elevados, para que a nudez do sacerdote não fosse exposta. Mais tarde, ele acrescentou outra instrução para melhor evitar esse tipo de problema. Ele ordenou que os sacerdotes usassem calção em baixo de suas túnicas para cobrir a sua nudez. Deus especificou que o calção iria "da cintura às coxas". Deus não queria que esses servos mostrassem as coxas expostas ao mundo. Hoje, homens do mundo tiram suas camisas e mostram suas coxas para todo o mundo na praia ou na rua. Homens que servem a Deus precisam perguntar para si, honestamente, se isso é realmente o que Deus pretendia que o povo santo fizesse.

Roupas peculiares ao sexo oposto. Deus disse: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem, veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais cousas é abominável ao Senhor, teu Deus." Entendemos que não somos sujeitos às ordenanças dadas por meio de Moisés aos israelitas. Portanto, é esclarecedor entender o que Deus estava dizendo. Ele não estava proibindo que homens e mulheres usassem algum artigo de roupa semelhante. Na época, ambos os sexos usavam túnicas, como ambos homens e mulheres em muitas culturas hoje usam calças compridas. É errado usar esse versículo para condenar as mulheres que usam calças. Mas, Deus quer que mantenhamos distinções entre os sexos (veja, por exemplo. Ele condena as perversões de homens que se vestem e se comportam efeminadamente .

A vergonha da virgem da Babilônia. Quando Isaías profetizou, a nudez era, ainda, associada com vergonha. Quando ele descreveu o povo da Babilônia como uma virgem abusada, um aspecto da humilhação dela era que o inimigo descobriu suas pernas e sua nudez. Mas hoje em dia, mulheres do mundo voluntariamente mostram suas pernas e ousam expor sua nudez, sem sentir nem um pouco envergonhadas. Será que tornamos tão dessensibilizados ao pecado, devido à cultura corrupta, que já esquecemos como sentir vergonha? Como servos de Deus, temos que ser diferentes, não conformados aos costumes errados do mundo. Precisamos saber como sentir vergonha.

A modéstia e bom senso de mulheres cristãs

Agora, vamos ver duas passagens semelhantes no Novo Testamento. "Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas. "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido. Esses trechos não são idênticos (1 Timóteo fala sobre mulheres em geral, enquanto 1 Pedro fala sobre a mulher cujo marido não é cristão), mas há vários pontos paralelos. Vamos estudar alguns pontos chaves.

Jóias. É comum ouvir alguém usar esses versículos para proibir absolutamente todos os tipos de jóias, enfeites de cabelo, etc. Mas esse não é o sentido do texto. A Bíblia, às vezes, usa essa construção (Não faça isso, mas faça aquilo) para enfatizar o que é mais importante, sem proibir o menos importante. João 6:27 é um exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará...." Jesus não está proibindo trabalho honesto para suprir as necessidades da vida (compare 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8), mas está dizendo que devemos dar muito mais importância às coisas espirituais. Da mesma forma, Paulo e Pedro não proibiram o uso de jóias ou estilos de cabelo, mas disseram que mulheres piedosas devem dar mais ênfase à pessoa interior. É interessante que tanto Paulo como Pedro usaram exemplos do Antigo Testamento para explicar seu ensinamento. No Velho Testamento, jóias eram comuns, até entre as mulheres fiéis a Deus (veja Isaías 61:10; Provérbios 1:9; Gênesis 24:22,30,53). Excessos devem ser evitados, mas esses servos de Deus não proibiram o uso modesto de jóias.

Aqui, é bom observar que os escritos inspirados do Novo Testamento usaram exemplos do Velho Testamento para mostrar como o povo de Deus se veste.

A modéstia começa no coração. Os dois autores, Paulo e Pedro, fazem uma ligação importante entre o coração e as roupas. Algumas mulheres vão insistir em usar o tipo de roupas que elas querem, dizendo que ninguém pode mostrar onde Deus especificamente proibiu mini-saias, ou mini-blusas, ou biquinis, ou roupas muito justas. O problema nesses casos não é a falta de alguma regra específica nas Escrituras, mas a ausência de uma atitude certa no coração. Regras no vestuário não fazem a mulher modesta. Se o coração estiver errado, a mulher não será mansa e modesta.

A modéstia e bom senso. Em vez de dar uma lista de regras sobre vestimenta, Paulo apela à modéstia e bom senso das mulheres. Uma mulher (ou homem!) cujo entendimento é baseado nos princípios das Escrituras e cujo coração é dedicado a Deus, se vestirá decentemente. Ela não vai procurar chamar atenção por meios carnais, pelo uso de roupas dispendiosas ou que mostram o corpo.

Manso e tranqüilo. Pedro fala do espírito "manso e tranqüilo" como a base das roupas apropriadas. Paulo disse que nós todos devemos procurar viver uma vida "tranqüila e mansa" (1 Timóteo 2:2). O espírito manso e tranqüilo de cristãos — homens, mulheres e jovens — vai determinar o tipo de roupa que realmente agradará a Deus. Os cristãos farão diferença entre as roupas que refletem um espírito piedoso e as que sugerem carnalidade (veja Provérbios 7:10 — roupas fazem uma diferença!).

Vestindo-se para agradar a Deus

Muitas igrejas erram por inventar regras humanas sobre roupas. Mas, muitas outras erram por recusar a estudar e ensinar, cuidadosamente, o que Deus tem dito, para ajudar cada filho de Deus pensar e se vestir de uma maneira que glorifica o nome dele. Que possamos nos vestir para ele, começando com o próprio coração.O Que a Bíblia Diz?
A mulher cristã pode usar jóias?

Paulo disse: "Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9-10).

Pedro acrescentou: "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus" (1 Pedro 3:3-5).

Algumas igrejas, citando esses versículos, proíbem o uso de jóias. Outras defendem tal prática, mas sem explicar biblicamente como justificar seu uso. Se esses versículos proíbem o uso de jóias, nenhuma cristã deve usá-las. Se a mulher as usar, ela deve saber como explicar as instruções reveladas por Paulo e Pedro.

Para entender essas passagens, temos que, primeiro, examinar a gramática. Ambas usam uma construção de contraste que serve para enfatizar que uma coisa é importante e a outra de menos valor. Observe que eles dizem que a mulher não deve praticar uma coisa, mas (ou porém) deve agir de outra maneira. Esta construção é usada, às vezes, para definir prioridades, e não para impor uma proibição absoluta. Considere um outro exemplo claro: "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna" (João 6:27). Aqui, sabemos que ele não está proibindo o trabalho para se sustentar. De fato, tal trabalho é exigido pelo Senhor (2 Tessalonicenses 3:10,12; Efésios 4:28). É questão de prioridade, não de proibição.

O segundo passo para entender as instruções de Paulo e Pedro é examinar o resto do argumento no contexto. Os dois citam mulheres do Velho Testamento como exemplos. Quando estudamos as práticas de tais mulheres santas, aprendemos que o uso de jóias e boas roupas era uma coisa comum (veja Gênesis 24:22,30,53; Isaías 61:10; Provérbios 1:9; 31:22).

Mas, o uso de jóias ou de roupas finas não é o ponto principal na vida de nenhuma delas. Eram conhecidas como mulheres santas por causa do caráter espiritual e o espírito submisso e humilde. Uma mulher dessas nunca usaria jóias excessivas, nem usaria uma roupa que mostra o corpo de uma maneira sensual. Por quê? Porque ela é santa!
Santificação

Através de toda a Bíblia, a santificação tem sido um elemento essencial na relação entre Deus e seu povo. Esta qualidade de ser separado do pecado é uma característica fundamental da santidade de Deus, que tem que ser desenvolvida como parte do caráter de seus filhos. Depois de observar brevemente a importância da santificação através de toda a Bíblia, consideraremos as implicações de um texto desafiador na segunda carta de Paulo aos cristãos em Corinto.

Deus Quer um Povo Santo

Desde a criação, Deus quis um povo santo. Ele desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com ele e falar com ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal associação. Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Os homens só podem estar na sua presença se forem puros.

Adão e Eva andavam no mesmo jardim que Deus, e falavam com ele. Mas logo pecaram e perderam esta convivência especial. Foram expulsos do jardim do Éden ­separados de Deus­ o que foi a morte espiritual que Deus havia prometido como conseqüência do pecado (Gênesis 2:17; 3:23-24). Povo sem santidade não podia permanecer na presença do santo Deus.

Depois que gerações de pecadores morreram num mundo corrompido, Deus escolheu os descendentes de Abraão para serem um povo santo. Ele os separou da má influência dos senhores egípcios e preparou uma terra onde poderiam habitar livres da corrupção dos povos idólatras. Ele até mesmo lhes deu uma lei especial, que ressaltava a distinção entre o puro e o impuro. Deus explicou a necessidade da pureza deles quando lhes deu essa lei:

"Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo. . . Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44-45).

Contudo, o povo que Deus havia selecionado excepcionalmente e resgatado não permaneceu santo. Os israelitas repetidamente exibiram seu pecado aos olhos de Deus. Ele às vezes avisou que poderia entrar no meio da congregação pecaminosa e destruir o povo (Êxodo 33:5; Números 16:44-45). Por quê? Simplesmente porque não pode haver comunhão entre a santidade de Deus e a impureza do homem. O homem tem que ser purificado, ou morrerá (veja Isaías 6:1-7).

Deus ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para servirem-no. Os cristãos são o povo santo de Deus (1 Pedro 2:5,9). Aqueles que se dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo.

A Santificação é Essencial para ter Comunhão com Deus


A igreja em Corinto estava rodeada de imoralidade e falsa religião. Os cristãos eram freqüentemente tentados a voltar às más práticas do mundo. Paulo entendeu esta tentação quando lhes escreveu cartas de encorajamento. Consideremos seu ensinamento em 2 Coríntios 6:14 - 7:1.

Paulo ensinou que o pecado não tem lugar na vida do cristão.

"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?"

Encontramos nestes versículos uma lista de coisas que são totalmente opostas. Paulo não encoraja a nenhum tipo de compromisso. Ele não nos diz que um pouco de mal pode coexistir com a justiça. Em vez disso, mostra que não pode haver nenhuma tolerância do pecado na vida de um cristão. Os cristãos pecam (1 João 1:8,10), mas temos que admitir esses erros e procurar o perdão de Deus para manter a comunhão com ele (1 João 1:9; 2:1).

Certas religiões e filosofias orientais ensinam que o bem tem que ser contrabalançado pelo mal e que cada bem é manchado por alguma quantidade de mal. Tais idéias contradizem frontalmente o ensinamento da Bíblia. Bem e mal são distintos e não podem existir em harmonia. Os discípulos de Cristo não podem comprometer-se com o erro.

Esta santificação é baseada em nossa relação com Deus. Paulo continuou nos versículos 16 a 18 a dizer que a base para esta santificação é nossa relação com Deus. Nestes versículos, ele usa a linguagem das passagens do Velho Testamento para mostrar que Deus ainda deseja um povo santo:

"Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso."

O desejo básico de Deus permanece inalterado. Ele quer ter íntima comunhão com seu povo santo. Mas um Deus puro não pode ter amizade com pecado; portanto, temos que separar-nos do mal e da impureza. Mas, para que não vejamos isto como uma tarefa desagradável de renúncia, teremos que nos lembrar do grande privilégio que é descrito aqui, especialmente no versículo 18. O Deus Todo-poderoso do universo, nosso grande Criador e Redentor, quer ser nosso Pai. Os cristãos têm imenso privilégio de serem chamados filhos e filhas do próprio Deus!

Que faremos para aproveitar desta abençoada amizade com Deus? O primeiro versículo do capítulo 7 oferece a conclusão prática desta passagem:

"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifi-quemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aper-feiçoando a nossa santi-dade no temor de Deus."

Por causa do grande privilégio de sermos chamados filhos e filhas de Deus, temos que nos purificar de toda impureza. Não apenas 50%, 90% ou 99% do pecado, mas de toda imundície.

Por quê? Por causa de nosso respeito a Deus. Ele merece nosso serviço de santificação.

Temos que ser limpos de que tipos de impureza? Paulo menciona duas amplas categorias de pecado que têm que ser expurgadas de nossas vidas:

Impureza da carne. Isto incluiria todas as formas de imoralidade e mundanismo. Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características da carne têm que ser abandonadas. Pessoas que praticam tais coisas não terão permissão para entrar na eterna comunhão com Deus (veja Gálatas 5:19-21; 1 Coríntios 6:9-11; Apocalipse 21:8).

Impureza do espírito. Impureza espiritual e religiosa também têm que ser removidas de nossas vidas. Os cristãos em Corinto estavam rodeados pela idolatria, por isso Paulo usou este exemplo específico. Estamos rodeados de uma variedade de doutrinas humanas e filosofias, práticas de espiritismo, adoração de santos e de imagens, etc. O verdadeiro cristão não pode continuar a participar de tais práticas impuras. Temos que limpar-nos de qualquer mal deste tipo (1 Coríntios 10:14), adorando somente a Deus (Mateus 4:10). Nossa adoração a Deus tem que ser de acordo com sua verdade (João 4:24). Sem nos santificar, não teremos comunhão com o Senhor que morreu por nós.

Aplicações em nossa Sociedade

Vivemos num mundo que tem sido manchado, por milhares de anos, pelo pecado. Estamos rodeados por violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Deus não pretende que nos isolemos deste mundo (João 17:14-21), mas que fujamos dos seus pecados (1 Timóteo 6:11) e brilhemos como luzes num mundo de trevas (Mateus 5:14-16). Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, mas é possível. Jesus provou isso durante uma vida de pureza sem pecado. É nossa responsabilidade seguir seus passos:

"Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca.

domingo, 3 de outubro de 2010

A oração de intercessão do Senhor

Não é difícil imaginar o tremendo efeito que a vida de Jesus deve ter tido sobre seus discípulos, de todos os modos, enquanto estava tão intimamente associados com ele durante os três anos e meio de seu ministério. Como a escritura nos revela, a regularidade da oração em sua vida, a proximidade que ele sentia com o Pai, e a natureza sincera de suas orações como é vista naquelas poucas que são registradas, ele se torna nosso exemplo na oração como em outras características de uma vida espiritual. Há tanto que precisamos aprender com Jesus sobre este poder maravilhoso que está tão prontamente acessível a nós em nossas vidas.

é a oração de Jesus mais longa que foi registrada. O que podemos aprender com o conteúdo desta oração de nosso Senhor? A oração é dividida em três partes. Primeira, Jesus ora em vista de sua própria relação com o Pai, segundo, ele ora em favor de seus apóstolos; e terceira, ele ora por todos os crentes.

Certamente as preocupações de Jesus deveriam ser desejo de glorificar a Deus. Sabemos como ele glorificava a Deus e como nós, por nossa vez, podemos glorificá-lo. Ele já tinha glorificado a Deus cumprindo a obra que era para ele fazer. Tinha chegado a hora dele morrer na cruz pelos pecados da humanidade. Ele seria reerguido dentre os mortos, derrotando assim aquele que tinha o poder da morte, o diabo; e depois de aparecer para confirmar sua ressurreição, ele subiria ao trono de Deus para receber seu reino e reinar até que o último inimigo, a morte, fosse vencido pela ressurreição final da humanidade.

Ele orou a Deus para que o glorificasse, para que, por sua vez, ele glorificasse a Deus. Nós também temos que glorificar a Deus e fazemos isso adequadamente, cumprindo a obra que ele nos deu para fazer. As Escrituras nos preparam completamente para toda a boa obra e o glorificamos sendo cumpridores dessa palavra, e não apenas ouvintes.

Sua oração por seus apóstolos foi em vista de ele não mais estar no mundo, mas ir para o Pai. Ele tinha feito, antes, muitas coisas pela proteção deles. Ele tinha manifestado o "nome" de Deus a eles, e isto inclui manifestar "tudo o que um nome implica, de autoridade, caráter, posição, majestade, poder, excelência, etc. Ele também lhes deu as palavras que Deus lhe deu, glorificando Deus ao transmitir-lhes que o Pai era a fonte de seu ensinamento. Ele os tinha conservado no nome de Deus, e agora orava para que o Pai continuasse a guardá-los na verdade, afirmando: "Tua palavra é a verdade." Devemos fazer nossa parte para realizar as coisas pelas quais oramos. Entretanto, depois que fizermos tudo dentro de nosso poder pelo bem daqueles que amamos, devemos orar, sabendo que o poder de Deus é grande, muito além de nossa capacidade de agir. Nós, como Jesus, devemos confiar no poder da palavra de Deus para dar conhecimento benefício e para nos santificar ou apartar-nos para uma santa maneira de viver, ajudando-nos, e aqueles que amamos, a abster-nos do mal do mundo. Devemos, também, confiar no poder de Deus para responder as nossas orações e para fazer aquilo que não podemos realizar.

A oração de Jesus por todos os discípulos foi para que todos eles fossem um só. Ele orou pela mais íntima unidade: "como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti". Verdadeiramente, ele e o Pai são um só. O Pai está no Filho e o Filho deve estar em nós. Quando aperfeiçoamos Cristo em nós, podemos ser aperfeiçoados na unidade. Devemos desejar esta unidade e sermos diligentes para mantê-la, porque é a oração sincera e expressa de nosso Senhor. Também, percebendo que outros, vendo tal unidade, podem ser levados a crer, devemos ser motivados pelo amor a eles para trabalhar por tal unidade. Deus irradia a glória de seu caráter maravilhoso, uma parte do qual é seu grande amor por Cristo e por nós. Cristo irradia esta glória e, quando contemplamos sua glória, ela pode motivar-nos a aperfeiçoar Cristo em nós. Assim como seu glorioso amor é aperfeiçoado em nós, ele nos levará a sermos um só com todos os gloriosos benefícios de tal unidade.

Que oração maravilhosa!

A oração do Senhor no jardim

Jesus era um homem de oração e freqüentemente fazia súplica a seu Pai em favor de outros. No jardim, poucas horas antes de sua morte, encontramo-lo orando por si mesmo, mostrando-nos que é certo descarregarmos nossas mais profundas inquietações e ansiedades sobre um carinhoso Pai Celestial.

Nosso Senhor, além de ser divino era um ser humano. Nossas mentes frágeis não podem compreender como pode existir um tal ser nem como esta dupla natureza se encaixou em sua vida. Simplesmente acreditamos que é assim. Uma das peças de evidência que Jesus foi realmente humano foi aquele choro angustiado na tranqüila noite no Getsêmani: "Aba,Pai... passa de mim este cálice". Quando ele enfrentava a horrível perspectiva da crucificação, ele chorou profundamente e orou fervorosamente para que não precisasse beber o cálice amargo do sofrimento. Sua humanidade, naquela cena, deveria ficar impressa definitivamente em nossos corações.

Quando ele continua a orar, ele reconhece que todas as coisas são possíveis para o Pai, entretanto sua atitude é: "Contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres". Ele reconhece que na boa providência de Deus não pode haver modo de escapar da crucificação, entretanto, em sua humanidade, ele anseia pela possibilidade remota. Ele repete a oração três vezes e não é vã repetição. Seu coração está profundamente perturbado, e seu pedido em lágrimas enche o silêncio da noite.

Como Deus respondeu à oração? Conquanto não haja afirmação definitiva, sabemos qual foi a resposta de Deus. Sua resposta foi: "Não, Filho, não pode escapar desta experiência horrível. Tem que beber o cálice até o fim." É possível que a resposta tenha vindo quando "lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. Embora Deus amasse seu Filho unigênito, ele não o pouparia deste grande trauma. O plano da eternidade para a redenção do homem estava em jogo e não poderia haver nenhum ponto de retorno agora. Pelo bem-estar do mundo, Deus disse "não" a Jesus naquela noite fatídica. E devemos ser gratos.

Porque Deus disse não e porque Jesus aceitou esta resposta, temos o perdão de nossos pecados e a esperança de vida eterna no céu. Terá Deus jamais respondido negativamente a uma oração que tivesse um impacto maior sobre o mundo? Ao dizer "não" ao seu Filho, ele estava dizendo "sim" a nós!

Jesus reconheceu o que precisamos vir a saber verdadeiramente: Deus, o Pai, sabe o que é melhor. Toda a nossa existência é dependente de Deus, ele é nosso Criador e Amparo e temos que confiar que ele agirá em nosso melhor interesse. "Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?. As "todas as coisas" a que a passagem se refere são bênçãos espirituais e os privilégios que vêm com o sermos cristãos. Deus deixou seu Filho morrer, esperou e viu acontecer, para que você pudesse ir para o céu. Para mim, isto mostra que Deus é sério quanto a nossa salvação.

Isso também me faz lembrar que, algumas vezes, Deus pode ter que me dizer "não". Há provações e aflições que preferiria não experimentar. Eu peço ao Pai para afastá-las, mas algumas vezes ele diz "não". Esta foi a resposta ao pedido de Paulo para a remoção do espinho de sua carne .

Deus não somente disse não a Jesus e a Paulo. Um anjo veio para confortar Jesus, e Paulo ouviu de certo modo estas palavras confortantes: "A minha graça te basta". Como um anjo confortador, estas preciosas palavras nos ajudam a aceitar o "não" de Deus com dignidade e coragem. O que posso fazer senão ir avante quando Deus, em sua infinita sabedoria, dá uma resposta negativa a minhas ardentes orações?

Foi isto que Jesus fez. Ele se levantou de sua posição de oração, estendeu suas mãos para serem atadas e pregadas, e completou a tarefa que seu Pai lhe havia dado para fazer. Obrigado, Jesus, por nos mostrar como aceitar o "não" De Deus com dignidade e graça.

O trabalho de juntar e colecionar

“Porque Deus dá sabedoria, conhecimento e prazer ao homem que lhe agrada; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte e amontoe, a fim de dar àquele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.

Deixe Deus fora da consideração, e nossas vidas neste mundo chegam a ser nada mais do que obter e se livrar de “coisas”. Se nada existe a não ser a ordem natural, então as nossas atividades são variações do tema de “juntar e colecionar”. O ratinho que junta coisas e nós estamos fazendo praticamente a mesma coisa.

Bertrand Russell disse cinicamente que há dois tipos de trabalho humano: “primeiro, alterar a posição da matéria próxima da ou na superfície da terra para outra matéria” e “segundo, dizendo a outras pessoas que assim fazemos”. Se não há Deus, Russell está certo. O ato mais sublime do qual um ser humano é capaz significaria nada mais do que a mudança de moléculas de um lugar a outro, a mera manipulação de coisas. Seríamos, de fato, apenas “as pessoas que cuidam dos nossos pertences.

No fundo, é claro, queremos acreditar que há mais na vida do que juntar e colecionar. Parecemos precisar de um relacionamento real com um Ser que é superior a nós. Mas estamos meramente nos envolvendo em pensamentos desejosos? Se estamos, então isto em si é um pensamento deprimente. Significaria que nos evoluímos ao ponto da nossa necessidade mais profunda ser por uma significância que é impossível no mundo real. Somos destinados a morrer de sufoco espiritual, precisando desesperadamente de “ar” que não existe fora da nossa própria imaginação.

Mas Deus existe. E o nosso anseio por significância é uma prova de nossa criação em sua imagem. Fomos criados para fazer mais do que manipular coisas materiais. Jesus disse, “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. Se ignoramos a Deus, então tudo que resta é a anulação de nós mesmos em juntarmos e colecionarmos, e toda “possessão a mais nos carrega com um novo cansaço. Mas há mais tantas coisas possíveis para pessoas criadas por Deus! Como é triste nos gastarmos materialmente e nos resignarmos ao “vazio de uma vida ocupada”.

O mundo está muito conosco, tarde e cedo,
Ganhando e gastando, desperdiçamos os nossos poderes

Amizades

Que tipo de amigo você é ... de verdade? Você é o tipo de amigo que influencia seus amigos na direção certa – um que toma a frente em fazer o certo e o bom? Ou você é o tipo de amigo que influencia na direção errada – um que toma a frente em fazer o que é errado? Qual destes dois tipos de amigo você é, de verdade? Ou talvez você é o tipo de amigo que é um seguidor – um que segue na direção errada ou que si permite a ser levado na direção errada. Ou talvez (e isso, na verdade, não é muito melhor) você apenas segue na direção certa se tiver alguém para te levar na direção certa? Você não é forte o suficiente para escolher para si próprio o que é certo; você tem que ter alguém para te levar, senão você não vai. Esse é o tipo de amigo que você é?

E o que você procura num amigo? Você procura um amigo que te ajudará a fazer o que é certo, ou um que deixa você fazer o errado? Ou talvez você procura qualquer um – qualquer um que será seu amigo – sem considerar seus padrões éticos ou morais?

Uma vez o apóstolo Paulo avisou: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. Você acredita que esta afirmação foi inspirada por Deus? Se acredita, então você já considerou que tipo de amigo você deve procurar? E você já pensou em que tipo de amigo você é?

Um mundo cansativo

“Todas as coisas são canseiras tais, que ninguém as pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem se enchem os ouvidos de ouvir.

Para os seres feitos para a comunhão com Deus, o mundo de coisas temporais, por si, nunca poderá ser inteiramente satisfatório. O que encontramos é que o mundo, mesmo nos seus melhores momentos, nos deixa exaustos e desejando Algo Mais. “Ó Deus! Ó Deus! Quão cansativos, insípidos, passados e sem lucros me parecem todas as utilidades deste mundo.

É um trabalho frustrante e decepcionante tentar guardar para sempre coisas que são essencialmente impermanentes. Podemos passar muitos dos anos de nossas vidas tentando agarrar o vento, mas em alguma hora a maioria de nós percebe que as coisas temporais simplesmente não podem cumprir desejos eternos. Quando o tentamos fazer acontecer, colocamos nas coisas deste mundo um fardo maior do que elas possam suportar. “Será também como o faminto que sonha que está a comer, mas, acordando, sente-se vazio; ou como o sequioso que sonha que está a beber, mas, acordando, sente-se desfalecido e sedento.

Tiraríamos mais alegria verdadeira do mundo se prestássemos mais atenção ao mundo que está por vir. Nosso problema não é pedir demais ao mundo, mas sim pedir de menos a Deus. “Nosso Senhor encontra nossos desejos não muito fortes, mas muito fracos. Somos criaturas sem muita coragem . . . nos agradamos muito facilmente”. Buscar as coisas maiores de Deus é tirar mais do mundo, não menos. “Peca contra essa vida aquele que diminui a próxima.

A canseira da vida temporal em si deve ser uma prova de que fomos feitos para algo mais. Há muitas coisas boas aqui para apreciarmos, mas se fingimos que o mundo é tudo de que precisamos, nós nos enganamos. Nós nos “satisfazemos” com tão pouco, quando os nossos corações foram feitos para uma alegria muito maior. Mesmo assim, Deus continua nos atraindo para que sejamos verdadeiramente refrescados!

Pois quando nós nos chegamos a Deus e procuramos viver de acordo com o seu propósito, ele sabe e nós sabemos de onde viemos: da inquietação do mundo, da tribulação dos eventos humanos, do sentimento de desencorajamento, da falta de fé, da falha em ouvir a mensagem, do anoitecer de exaustão espiritual e moral

Olhando para o céu

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra...Mas ajuntais para vós outros tesouros no céu.

Jesus trata aqui da atitude que devemos tomar em relação ao uso dos nossos bens materiais. Também adverte os cristãos a nunca terem o sentimento de egoísmo e avareza, e a nunca olharem para as coisas que são aqui da terra.

Em seguida ele compara os tesouros aqui da terra com as maravilhas lá do céu, onde devemos depositar nosso coração. Ele nos diz que devemos lutar pelas coisas santas e puras, assim chamando nossa atenção para que olhemos somente para o céu.

“Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males...

P aulo exorta-nos que aprendamos a dar mais valor as coisas do céu e a entregar nosso coração as coisas que pertencem ao nosso Pai Celeste.

O amor pelas coisas do mundo acaba sendo nosso maior problema e, muitas vezes, nos tornamos cegos e ingratos. O homem se torna um enamorado do dinheiro e das coisas do mundo “as quais afogam os homens na ruína e perdição” e acaba se desviando da fé. Tomemos cuidado para que os males do mundo não tomem o lugar de Deus no nosso coração.

Satanás, com a permissão de Deus, feriu a Jó, tirando tudo quanto ele possuía. Mesmo assim Jó continuou sendo um servo fiel a Deus. Não é a quantia do que temos que nos fará servos fiéis, mas a vontade de trabalhar no reino do nosso Senhor.

É nosso dever usar nossas posses, sejam elas poucas ou muitas, para louvar ao Senhor. Nunca devemos usar as bênçãos que Deus nos deu para desonrar seu nome. Mas primeiramente devemos reconhecer que tudo que temos foi ele quem nos concedeu, para termos assim condições de dar honras e glórias ao seu santo nome.

Não temerei!

O medo domina muitas pessoas. É a sua única consideração ao tomar decisões; o homem com um talento lamenta, “Tive medo”, e prontamente começa a cavar. os medrosos . Não há preocupação com honra, dever ou lealdade; eles estão com medo. Então correram para casa! Medo antes do dever é covardia e produz uma bagunça feia tanto nas ações quanto no caráter. Deixa “no coração tal ansiedade ... o ruído de uma folha movida os perseguirá ... cairão sem ninguém os perseguir ... não podereis levantar-vos diante dos vossos inimigos.

Muitos queriam ser corajosos. Imaginam que a coragem faça parte da estrutura dos heróis. Mas não é assim. Coragem não é uma virtude. Não requer nenhum caráter para enfrentar aquilo que você não teme. Sem dúvida aquele que não sente medo de tudo que o homem pode fazer com ele ou é excessivamente ignorante ou burro. Paulo agüentou a ameaça de morte, prisão, espancamento, apedrejamento e rejeição social. Você pode achar que ele era um homem de ferro, no entanto ele diz, “E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós.

O homem é desafiado. Sua boca fica seca e seu coração bate mais forte. Uma sensação fria passa pelo seu corpo inteiro enquanto se forma um nó no seu estômago. Seus músculos tremem. Ele tem uma forte inclinação a estar em algum outro lugar. Mas ele sai e enfrenta seu gigante. Um homem corajoso sente o mesmo medo que um covarde; suas ações são independentes do seu medo.

Coragem é um atributo excelente – uma resposta alternativa para o medo. É a força para enfrentar o detestável e fazer o temido. Escolhe o certo apesar das conseqüências. Coloca o dever antes do medo.

Mas como conquistamos o medo? Três coisas ajudarão.

Œ Medo modera o medo. Um homem pequeno não irá fugir de Hércules, o valentão. Por que? Ele tem medo! Ele tem medo de ver a decepção ou o desprezo nos olhos de sua amada. As feridas deixadas pelo valentão são insignificantes em comparação. “Não temais os que matam o corpo ... temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28). Medo do homem é diminuído por um medo maior de Deus.

 A fé coloca o medo em perspectiva. “Por que sois tímidos, homens de pequena fé?. A fé é capaz de ver o resto da imagem. Vê além daquele momento – tortura e morte – para a ressurreição . Ela vê o companheiro invisível quando estamos sozinhos , e enxerga nosso ajudante quando estamos desamparados.

O amor vence o medo . Medo é a motivação inicial e elementar; amor – um sentido racional de valores – é a motivação madura. O amor cresce, amadurece e remove o medo. O medo não é mais o fator decisivo. Conseqüentemente, se não houvesse inferno, o amor ainda obedeceria. O amor da verdade exige a verdade; o amor de Deus exige adoração; o amor do que é certo requer a justiça.

“O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?”

A busca pela espiritualidade

O homem, uma criatura de pó feita à imagem de Deus, não pode escapar de si mesmo. Ele é da carne, carnal, e tem que enfrentar os problemas e as lutas do corpo. Mas também é dotado com um espírito de Deus e tem que responder à chamada do homem interior de viver acima da carne.

Pela natureza, o homem deseja sexo, tem fome e sede para comida e bebida, procura roupa e abrigo e almeja todos os tipos de prazeres e necessidades físicas na vida. No entanto, Deus colocou dentro do seu coração a eternidade e no seu corpo um espírito eterno que aspira o descanso e paz encontrados apenas no Criador.

Jesus fala diretamente com esta necessidade depois que ele mesmo “tabernaculou” na carne e enfrentou o diabo no deserto da tentação. Após jejuar por quarenta dias ele desejava comida e foi tentado por Satanás a fazer uma pedra virar pão para ele comer. A resposta de Jesus foi:“Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.

Jesus não se refere apenas a ele mesmo mas ao “homem”. Ele está dizendo que o homem é mais do que um corpo e não pode alimentar a carne em violação com a palavra de Deus e em profanação do homem interior. Ele cita a verdade que é inerente no aviso que deu aos discípulos na noite que foi traído no Getsêmani. Lá Jesus lutou no espírito por causa da morte abominável que o aguardava mais tarde naquela noite e no próximo dia diante da multidão de judeus e seus líderes injustos. Ele agonizou em oração sobre aquela morte – uma morte que ele havia anunciado várias vezes aos seus discípulos. Após a oração ele foi até os três discípulos mais próximos dele no jardim e admoestou-os: “Vigiai e orai ... o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

O servo leal de Deus refere-se à concupiscência da carne que tão facilmente domina o homem interior, subjuga o desejo de servir a Deus e leva os homens à tentação. E a fraqueza da carne dominou Pedro aquela noite e ele negou o Senhor três vezes. Os outros apóstolos, da mesma forma, seguindo de longe, negaram a Jesus na hora do julgamento e da morte.

Todo homem enfrenta esta prova na vida. Ele não pode escapar do corpo. Até, e a não ser que, o homem torne-se espiritual e encontre a força interior no seu Criador, ele está sujeito a ceder às fraquezas da carne. O ponto é que a única criatura feita à imagem de Deus tem que buscar e encontrar a espiritualidade que vence a carnalidade do corpo.

Paulo escreve sobre “espiritualidade” aos coríntios. Ele escreveu a eles não como “a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Ele alimentou-os com leite não com carne, comida nutritiva que apenas homens maduros em Cristo podem absorver e assimilar – pois estavam devotos demais à carne para receberem a alma. Ele observou que havia inveja e discórdia entre eles e que eram carnais e incapazes de ingerir comida sólida que leva os santos à maturidade. Então, como e onde se encontra esta espiritualidade?

Fome e Sede. Vem, em primeiro lugar, apenas àqueles que a buscam. Espiritualidade não é introduzida por uma operação especial e direta do Espírito, nem por acidente. O homem deve, como Jesus revela numa bem-aventurança, ter fome e sede de justiça . Criaturas à imagem de Deus, como as corças buscam a água, devem nas suas almas desejar Deus, o Criador que dá a vida e o fôlego a todos, que fez a partir de uma pessoa todas as nações dos homens para habitarem na terra; que está perto para qualquer homem que o procura, que fornece a vida, a mobilidade e o ser.

Espírito e Vida. O pão sustenta o corpo, Jesus disse que não é o suficiente para nutrir o homem inteiro, mas há um “pão da vida” – o próprio Jesus – que o homem pode comer e nunca mais sentir fome. É o pão que o homem pode comer e nunca morrer; pode comer e viver para sempre. É uma vida que vem ao espírito através do espírito – pois vem nas palavras de Jesus que ele disse que “são espírito e são vida. Bebês recém-nascidos que buscam o leite genuíno da palavra são alimentados pelas palavras de vida, e com o passar do tempo passam a comer comida sólida que os aperfeiçoa em Cristo com a espiritualidade de dominar a carne.

Medita de Dia e de Noite: A espiritualidade dos homens maduros em Cristo é manifestado na vida, como o salmista disse, que não anda no “conselho dos ímpios”, nem se detém no “caminho dos pecadores” nem se assenta na “roda dos escarnecedores”. Em vez disso, o prazer do homem espiritual “está na lei do Senhor” e naquela lei ele “medita de dia e de noite. Ele tem comunhão com Deus diariamente – não apenas um banquete espiritual mas também em oração incessante e um viver santo. E ao fazer isso ele não se levanta acima do mundo a cada prova e desafio – ele vive acima dele num foco dia após dia na busca celestial.

Espiritualidade ou Truques. Uma palavra de cautela é preciso pois há quem tente produzir espiritualidade por meio de esquemas humanos. Jeremias ordenou a Judá há muito tempo que não cabe ao homem determinar seus passos . Agitar as emoções através de novas formas e práticas renovadas são truques que não acrescentam nada à estatura do homem espiritual.

Bater palmas ou abaixar as luzes durante o culto, testemunhos na assembléia por cidadãos notáveis, reunir em casas em vez de prédios, converter a Ceia do Senhor num banquete social-religioso, acrescentar quartetos ou cantores especiais, alterar o culto, etc. são todos esquemas humanos que causam interesse e agitam corações por um momento. Mas nenhum deles acrescenta um grama de espiritualidade ao homem interior que cresce e amadurece apenas pela comunhão com Deus por meio de sua palavra.

Um mundo quebrado

“Aquilo que é torto não se pode endireitar; e o que falta não se pode calcular.

Pelos danos que o pecado causou ao nosso mundo, nossos corações nunca encontrarão aqui o que eles verdadeiramente precisam. Este mundo simplesmente não é o que foi criado para ser, e viver nele é estar profundamente magoado. Ninguém experimentou a amargura da nossa experiência mais do que o próprio Deus. Ele viveu entre nós, e quando o seu grande coração ponderou a magnitude e a mágoa daquilo que deu errado, Jesus chorou.

É imprudente subestimar as injustiças deste mundo. Quanto mais nos tornamos verdadeiramente sábios, mais vemos a total injustiça da nossa condição mundana. “Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza. O homem sábio que notar este mundo trágica e irreversivelmente quebrado tenderá a ser um homem de tristezas. A verdade mal-aceita é esta: nós não podemos ter nada mais que a felicidade parcial enquanto vivermos aqui. Nossas necessidades mais profundas não podem e não irão ser supridas nesta vida. Fingir outra coisa é perigosamente desonesto, e ficaremos melhores no instante em que paramos de negar a seriedade de nossas necessidades não-supridas.

Ainda assim é imprudente subestimar a Deus. Tanto quanto precisamos encarar a injustiça deste mundo, precisamos encarar mais ainda a realidade máxima de Deus. Devemos aprender a ver sua piedade como nossa salvação, sua promessa como nossa alegria. Enquanto fixamos a nossa esperança na sua perfeição, porém, ainda não devemos nos esquecer da imperfeição do mundo. O filho de Deus não morreu para nos fazer mais saudáveis, mais ricos e mais felizes no presente momento. Ele morreu para nos redimir do pecado que está em nossos corações e para nos dar a vida eterna. Deus nos ajuda, mas não pretende consertar este mundo. O que ele pretende é nos consertar – e então nos trazer para morar onde ele está. Quanto a este mundo, Deus pretende destruí-lo.

“Enquanto dormimos, a dor que não pode esquecer cai gota a gota no coração até que, em nosso próprio desespero, contra a nossa vontade, venha a sabedoria através da terrível graça de Deus. Deixemos de lidar com soluções superficiais e sentimentais. Deixemos Deus ser Deus.

Conhecer a Deus sem conhecer a miséria do homem causa orgulho.
Conhecer a miséria do homem sem conhecer a Deus causa desespero.

Ontem

Ontem...existe apenas numa memória que desaparece, fotografias antigas e livros de história. Contudo, é um dos melhores centros de aprendizagem disponível a nós se apenas nos permitirmos aprender.

No entanto, não há espaço habitável no ontem, então não faça planos para morar lá. Por mais agradável que foi, não podemos voltar e Salomão nos alertou sobre tentar morar lá . Apesar de reflexões sobre suas realizações poderem ser encorajadoras, tome cuidado: ontem, muitos vezes, parece ser melhor do que realmente foi. A maneira que lembramos das coisas e a maneira que realmente foram freqüentemente são duas coisas diferentes. Muitos, porém, não iam querer viver no ontem. Para eles é uma casa mal-assombrada, cheia de remorso e memórias de erros e falhas que gostariam de esquecer.

Mas por mais maravilhoso ou humilhante que seja, ontem não é nosso Salvador, nem necessariamente irá nos condenar. Faz pouca diferença o quanto fomos fiéis, o que pretendíamos fazer ou o que pensamos que teríamos feito . O padrão de Deus para o julgamento não é ontem, e a aceitação perante Deus não é descrita no passado. E, independente dos erros do passado, a graça e a misericórdia de Deus são suficientes para perdoar e esquecer mesmo que nós não conseguimos.

Mesmo que os feitos de ontem foram grandes, lembre-se que as memórias do homem são curtas: nós, juntamente com nossas realizações, provavelmente não seremos imortais. Ontem logo será esquecido pela geração de amanhã . “O mundo notará pouco e não lembrará por muito tempo daquilo que falamos aqui …” – isso não foi verdadeiro sobre as palavras de Lincoln porém será assim com as nossas.

Aquilo que ontem foi é apenas uma imagem de como amanhã será. Outras pessoas falaram melhor. “Logo a frente está o ontem” e “Aqueles que são ignorantes sobre a história são condenados a repeti-la.” A conclusão de Salomão foi “nada há, pois, novo debaixo do sol. Tais frases nos lembram que olhar para trás pode nos ajudar a ver o que vem pela frente. Moisés encorajou os judeus a lembrarem “dos dias da antiguidade ... pergunta a teu pai ... aos teus anciãos, e eles to dirão. E como Roboão recusou este conselho, ele levou a nação à divisão . Ontem irmãos discutiram e igrejas dividiram, e a próxima geração faz o mesmo. Um olhar cuidadoso para ontem poderia ter evitado isso.

Ontem nos lembra de como nossa vida é curta . Nossa coleção de “ontem” que cresce rapidamente nos deixa humildes. “É verdade, hoje estamos aqui, mas amanhã pode ser apenas um túmulo no vale e uma memória de mim.” Como é fácil contar com os “ontem”. Como é impossível saber dos nossos “amanhã”.

Ontem ... nosso conhecimento e nossas memórias dele podem desafiar e dar coragem, ou deprimir e enfraquecer decisões. Que poder há no ontem! Permita que esse poder te ajude a viver um hoje mais feliz e a esperar um amanhã melhor.

Diligentemente buscando a Deus

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.

A nossa busca por Deus precisa ser diligente. O que significa isso? Significa que devemos nos entregar à busca por Deus com uma prioridade e paixão com as quais não investimos em qualquer outra busca. Deus deve vir primeiro em nossos corações. Devemos estar prontos a sacrificar qualquer outra coisa – na verdade todo o resto – para ver a face dele. Nossos corações têm de estar livres de qualquer interesse que entre em conflito ou qualquer desejo que compete. “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus. Em nosso anseio por Deus devemos ser totalmente sinceros, e em nossa busca por Deus devemos estar apaixonadamente comprometidos. Ele merece nada menos que o nosso todo.

A maneira que Deus fez o mundo é tal que achamos necessário buscá-lo e procurá-lo, mas na verdade ele “não está longe de cada um de nós. O fato de ele parecer escondido neste mundo quebrado não é para dificultar a nossa busca, e sim para nos instigar a procurá-lo. Enquanto stimula nosso apetite por ele, Deus está nos desmamando de nossa rebelião uto-suficiente e pecaminosa. Está nos ensinando a amá-lo. Com as evidências e seu poder, e as amostras amorosas de sua bondade, ele nos puxa para a sua presença eterna. “Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor. É prazeroso para Deus ser encontrado por todos aqueles que anseiam por ele em amor honesto e obediente.

Deus não é neutro em relação à inclinação dos nossos corações. O seu desejo é que nós o encontremos. Ele anseia por aqueles que se alegram com ele. “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Ainda há um perigo: não podemos mentir a nós mesmos dizendo estarmos buscando a Deus se de fato são apenas algumas das bênçãos de Deus que buscamos. Resistindo à tendência de nos concentrarmos em nós mesmos, devemos aprender a buscá-lo, contente e simplesmente. Quando assim o fizermos diligentemente, nossa recompensa será o próprio Deus, que suprirá os nossos anseios mais profundos de acordo com o plano do próprio amor dele. Tendo buscado a Deus fervorosamente, seremos enriquecidos pela alegria de um coração que transborda com sua glória.

Onde há fé, onde há necessidade, há o Deus Verdadeiro pronto a segurar as mãos que a sua procura se esticam na escuridão além do marfim e do ouro.

A procura do amor

“Agora, pois, se achei graça aos teus olhos rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos.

Se a nossa busca por Deus é inspirada no amor verdadeiro, não descansaremos até chegarmos a conhecê-lo como ele realmente é. A mera admiração pode se contentar em sentar e sonhar, mas o amor verdadeiro levanta e queima o chão em direção ao conhecimento verdadeiro de Deus. Tal amor persistente no coração de alguém que busca é uma conseqüência mais celestial que todo o intelecto plácido do mundo. ‟De toda a música na terra, aquela que chega mais longe no céu é a batida de um coração que verdadeiramente ama.

Conhecer a Deus é muito mais que um exercício de “informações”. Não tentamos entender Deus apenas por curiosidade; nós procuramos conhecê-lo por amor. E o amor que nos move na direção de conhecer Deus é tão real e forte quanto o amor mundano. "O amor pelo Senhor não é algo etéreo, intelectual, ou como sonho; é o amor mais intenso, mais vital, mais apaixonado do qual o coração humano é capaz de sentir.

É óbvio que nem todos que dizem amar a Deus têm toda essa paixão. Mas aqueles que estão mornos ou sem direção simplesmente não encontrarão a Deus. As coisas boas que vêm de amar a Deus são reservadas por aqueles que levam-no a sério.

“Buscar-me-eis e me achareis”, diz Deus, “quando me buscardes de todo o vosso coração. Somente o amor de coração inteiro tem a persistência necessária para encontrar a Deus. Esse tipo de amor é uma força ativa, sempre compelindo-nos a buscar, a procurar e a conhecer o outro. Nunca nos deixará ficar contente até que tenhamos entrado profundamente em um relacionamento com o nosso Amado. O amor achará o caminho para encontrar Deus.

O amor é audacioso e aspira à grandeza. Combinando as qualidades de reverência e coragem, o amor desafia buscar ao próprio Deus. O amor mais profundo no coração humano não aceita nada menos. Não desistirá em sua busca até que tenha encontrado a própria Fonte da qual foi criada. “Mais perto, meu Deus, de ti, mais perto de ti, mesmo que seja uma cruz que me levanta, ainda todo o meu cântico será, mais perto, meu Deus, de ti!”

O amor não pode ser inativo; sua vida é um incessante esforço de saber, de sentir e de perceber os tesouros infindáveis escondidos em suas profundezas. Isso é o desejo insaciável do amor.

Nossa necessidade mais profunda

, nossa maior recompensa

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.

Deus recompensa aqueles que o procuram diligentemente. Para chegarmos a Deus, devemos acreditar nesta grande verdade. Agindo confiantemente na fé e procurando-o com paixão, encontraremos o Deus que fomos criados para apreciar. Ele nos prometeu que não só lhe alcancaríamos, mas que nele encontraríamos tudo o que os nossos corações verdadeiramente desejam. Nas horas de conforto, como também nas horas de dor, devemos sempre buscar a Deus. Devemos procurá-lo com diligência e determinação, e também com amor, confiando que no fim de nossa busca ele mesmo, e somente ele, será a nossa recompensa.

Duas coisas são necessárias. Devemos observar que a nossa mais profunda necessidade é de Deus e devemos então procurar suprir essa necessidade somente em Deus. A primeira delas é talvez a mais difícil de se fazer. Superficialmente, parece que desejamos tantas coisas mais visíveis e mais imediatas que é difícil enxergar como precisamos de Deus. Maior do que todos os nossos desejos, este é o principal: nosso anseio por Deus. Desejamos Deus porque fomos criados para ele; quando reconhecermos honesta e humildemente a importância dessa necessidade, então estaremos prontos a buscar a Deus. Precisamos nos devotar com todo o coração à procura dele, sendo a nossa esperança maior a de entrar em sua presença e gozar de sua comunhão.

Tendemos a não procurar por Deus quando nossas vidas estão confortáveis. Se nossas necessidades temporais estão sendo supridas, imaginamos que podemos cuidar de nós mesmos e acabamos nos esquecendo de Deus. Por este motivo, ele deixa cada um de nós sofrer alguma privação. As necessidades que não são supridas podem ser diferentes para cada pessoa, mas cada um de nós tem o seu coração partido de alguma maneira. Seremos ensinados a permanecer sem algumas das coisas das quais necessitamos profundamente, para aprendermos que fomos criados para apreciar algo que não está totalmente disponível neste mundo. Somente Deus pode satisfazer inteiramente a nossa fome e sede, e sempre nos levar em direção à satisfação nele. Deus está nos ensinando que, se temos corações para aprender, ele é a única coisa sem a qual não podemos viver.

Acima de tudo, estou convencido da necessidade irrevogável e sem fuga, de cada coração humano, por Deus.
Não importa como tentamos escapar, ou nos perder em buscas agitadas, não podemos nos separar da nossa origem divina.
Não há substituto para Deus.