CCAC...Comunidade Católica Adoradores De Cristo


Deus não vai reduzir a doutrina dele para se adequar a você porque não é ele que tem que se adequar a você é você que tem que se adequar a vontade de Deus.


O meu agir revela a quem eu sirvo


Você é o resultado das suas escolhas

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Deus reside em todos os Homens mas nem todos os Homens estão nele por isso eles sofrem.A direção ele ja deu cabe a voces decidir qual caminho vai seguir. Tem gente que já conhece o caminho mas continua perdido... E quando tudo desmoronar, sabe quem vai estar ao teu lado ? ... Deus ! Deus é o unico que nunca vai te abandonar! Deus permite situaçoês em nossas vidas para mudar a nossa história. O que somos é presente de Deus ,no que nos transformamos é o nosso presente a ele.

Se 1 minuto ão lado de Deus você ja é feliz, imagina a eternidade.Deus...Meu Amor Maior!

Os três primeiros lugares do meu coração pertencem ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo. Por quem um dia me apaixonei e passarei a eternidade! Deus...Quanto mais eu te procuro mais eu te encontro quanto mais eu te encontro mais eu te amo! Tem dias que Deus caminha do meu lado,eu sei.Tem outros que ele me pega no colo... eu sinto!.As mais lindas coisas da vida,não podem ser vistas nem tocadas,mas sim sentidas pelo coração.

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Servir a Deus não é obrigação,é um privilégio.

Quer mudança de vida?Deixe-se conduzir pelo Espírito santo de Deus...

Quando estamos com a alma cansada e o coração triste,a melhor coisa a fazer é ir para um cantinho só da gente,fechar os olhos e falar com Deus.Não importa que seja em silêncio,pois mesmo quando não conseguimos proferir palavra alguma ,Ele é o único que consegue ler nosso coração .O santo silêncio nos permite ouvir mais claramente a voz de Deus.O segredo da paz é entregar toda ansiedade a Deus . As vezes Deus precisa te levar ao deserto para recomeçar uma história em sua vida ! Deus me ensinou que silêncio, também é resposta !Com Deus ate o fim,mesmo sem entender! A fé te levará á lugares que você jamais sonhou.As mais lindas coisas da vida,não podem ser vistas nem tocadas,mas sim sentidas pelo coração.Deus está agindo no silêncio aguarde a surpresa...


Não Oro para que Deus faça a minha vontade, mas para que eu me adeque a vontade dele.

Ore não por uma vida fácil, mas pra ter forças para aguentar uma vida difícil.

Não conte suas guerras para os outros, poucos vão querer te ajudar e a maioria só está curiosa.Conte suas guerras para Deus,ele te ajuda a vencê-las.

.''Seja humilde, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar.'' Só o Amor é capaz de derreter o terrível gelo da indiferença.

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O bonito dessa vida é poder acordar todas as manhãs, e saber que o autor desse milagre é Deus.É ele que levanta o sol,é ele que derrama a chuva,é ele que te acorda, é ele que te fortalece e é ele que te conduz pelos melhores caminhos . Não existe caminho para a felicidade.A felicidade é o caminho.

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Essa carinha de pidão é para lhe mostrar o quanto eu gosto de você.Sejam bem-vindos. Um ótimo desfrute. Desfrute O Máximo!!! Fé Pensamentos e reflexões.e otimismo para seu dia!!!

Quem sou eu

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Barra Bonita, sp, Brazil
Observador/ Romãntico/ Apaixonado/ Apaixonar-se por Deus é o maior dos romances;Procurá-lo a maior aventura;encontrá-lo a maior de todas as realizações. Filho amado de Deus, sou apaixonado por Cristo. Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. Eu sou de Cristo e Cristo é de Deus Sou sal da terra e luz de Deus no Mundo.Você pode dizer que sou um sonhador Mas eu não sou o único. Eu espero que algum dia você junte-se a nós E o mundo viverá como um só.

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domingo, 26 de setembro de 2010

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz.

Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los, a despeito de todas as dificuldade e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a duração do instante que passa...
Dieta da Alegria

Não se esconda.
A vida está aí para todos em igualdade de condições,
sem distinção de qualquer espécie: seja de raça, cor, sexo,
religião, opinião política ou de outra natureza.
Todos os homens nascem livres e iguais.
E isso vale para você que está lendo isso neste momento!
Portanto, não conspire contra você. Seja seu maior e mais forte aliado.
Não guarde mágoas. Guarde lembranças.
Não chore lembranças. Recorde alegria.
Não viva do passado. Aproveite o presente.
Não fuja do agora. Prepare o amanhã.
Você pode e deve escolher o roteiro da sua vida.
Apague o que já passou e não retorna mais.
Não perca tempo com águas que já passaram…
elas não movem moinho!
Refaça seu acervo de lembranças.
As más relegue ao esquecimento.
Às boas dê ainda mais brilho.
Faça a dieta da alegria:
Um sorriso a cada manhã;
Um agradecimento ao final do dia.
Não desista nunca

Sempre há muitos desafios, surpresas, tristezas e alegrias…

A vida é feita assim, às vezes nos deparamos com situações que nos afligem, nos fazem sentir medo e até mesmo chorar, mas saiba que a cada momento da vida, cada lágrima caída, cada sorriso dado, está tudo anotado no diário de Deus.

E pode ter certeza que nem um segundo Ele esqueceu de anotar, anotou suas lutas, seus choros, mas com um detalhe, Ele não esqueceu de anotar o dia de sua vitória!

Não desista de teus projetos e sonhos porque antes mesmo deles serem projetados por você, já foi projetado e anotado por DEUS!

Não desista nunca, Deus está contigo!
Deus pode

Quando o sonho se desfaz,
Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças,
Deus renova.

Quando é inevitável conter as lágrimas,
Deus dá alegria.
Quando não há mais amor,
Deus o faz nascer.

Quando a maldição é certa,
Deus transforma em benção.
Quando parecer ser o final,
Deus dá novo começo.

Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve com a paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.

Quando o impossível se levanta,
Deus o torna possível.
Quando faltam as palavras,
Deus sabe o que queremos dizer.

Quando tudo parece se fechar,
Deus abre uma nova porta.
Quando você diz: não vou conseguir,
Deus diz: Não temas, pois estou contigo
O cérebro e o coração

O cérebro, em verdade, articulará leis que disciplinem os povos;
comandará arrojadas experimentações científicas; plasmará ilações filosóficas e religiosas da mais elevada importância na marcha evolutiva da consciência:
medirá as distâncias em pleno céu;
comporá maravilhas com os méritos da palavra;
conquistará o domínio do espaço, erguendo o homem à condição de triunfador do mundo;

descerá, com segurança, aos mais obscuros labirintos do mar, arrancando-lhe os segredos;
abordará, com mestria, os enigmas da natureza, para solucioná-los em seu próprio favor;
tecerá os primores da arte; estenderá os benefícios da indústria;
e supervisionará todas as iniciativas da criatura na subida ao plano superior.
Entretanto, no coração reside a força criadora do ser e somente através dele flui a generosa fonte do amor que gera a beleza e glorifica as bênçãos da vida.
É por isso que Jesus, o nosso Divino Mestre, falou acima de tudo ao Coração Humano, porque se o Cérebro é garantia do progresso na Terra, o Coração é a estrela que brilha, soberana, confundindo a Terra com o Céu para que a Humanidade se integre, vitoriosa, na luminosa comunhão com Deus.
Meu querido Deus

Não deixe que eu me esvazie,
que me sinta triste e sem coragem.
Não deixe que eu pare
diante de situações difíceis...
Que eu me distancie dos meus sonhos!
Deus...
Só o Senhor tem o poder
de me iluminar,
então, faça da minha vida
uma claridade plena,
faça que meu coração
sinta a luz do amor,
e que eu possa
dar amor ao meu irmão
sem medir esforços.
Deus...
Lhe peço ainda:
Não me deixe parar nunca,
e que minhas esperanças
se renovem a cada dia!
Obrigado por este dia Senhor
obrigado por este ano de vida,
obrigado por estar
me dando esta chance
de poder compartilhar com todos,
Te agradeço, em nome
do Seu Amado Filho,
JESUS CRISTO!!
Amém!!
Prisão

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa a não ser que sejam pessoas que me amam, porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.
Palavras

"Se você quiser descobrir se fez bem à vida do outro, é só descobrir se quando você saiu da vida dela você a deixou melhor do que quando você a encontrou".

"Não se perde na estrada sombria, aquele que tem na memória a luz do destino final"

O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive.

"Uma vez iluminados precisamos acender aqueles que permanecem apagados, porque desconhecem a fonte que tudo clareia."

¨Sempre que você for impactado por aquilo que é bom nesta vida,
tome consciência de que Deus ali está¨
Parábola da Fé

Certo homem, mendigo entrava todos os dias na igreja
várias vezes por dia e saía bem rápido.
O pároco da igreja indagou:
- Por que o senhor entra na Igreja todos os dias e sai bem rápido?
- Venho orar seu padre.
- Rápido assim, o tempo é pouco para orar.
-Não sei fazer bonitas orações, padre, minha conversa
com Deus é muito rápida.Só digo assim: Oi Deus eu
sou o Zé.

O homem foi acidentado, e depois que chegou ao hospital,
contagiou a todos com tanta alegria e contentamento que
todos aproximavam-se dele.
Uma irmã perguntou-lhe, qual a causa de tanto contentamento.
-Ah! Irmã, todos os dias um homem vem senta-se nesta
Cadeira,olha para mim e diz:
Oi, Zé eu sou Jesus.
Não importa o tamanho da oração, mas a comunhão e
Confiança que temos com Deus.
Vivam por Jesus Cristo

A maior graça que um homem pode ter na vida é a de conhecer a Deus e fazer a experiência do Seu amor. Muitas pessoas, quando têm um encontro pessoal com o Pai, mudam radicalmente de vida, porque descobrem o verdadeiro sentido dela. Não há como, simplesmente, explicar o que nos acontece quando encontramos a Deus. Precisamos passar por essa experiência, que é única, individual e sublime.

Vejamos o testemunho de São Paulo:

'Na verdade, considero tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor' (Fl 3,8).

Procuremos o Senhor, incansavelmente, e deixemo-nos alcançar por Ele.

"Não tenham medo! A vida com Cristo é uma aventura maravilhosa. Só Ele pode dar significado pleno à vida. Só Ele é o centro da história. Vivam por ele!" (João Paulo II, Santa Missa com a juventude, República Tcheca).


Jesus, eu confio em Vós!
O tempo é eterno

A suave luz da manhã anuncia mais um dia que se inicia.
A cada novo amanhecer, por que acordamos?…
De batalha em batalha, a vida vamos levando.
Mais um dia de batalhas: emocionais, financeiras, profissionais, acadêmicas, intelectuais…
Há quem diga que o que nos faz acordar e enfrentar mais um dia é a esperança da felicidade.
Felicidade – esta palavra tão usada, mas tão difícil de definir.
O que vem a ser a Felicidade, onde haveremos de encontrá-la?
“Felizes são aqueles que levam consigo uma parte das dores do mundo. Durante a longa caminhada, eles saberão mais coisas sobre a felicidade do que aqueles que a evitam.”
E o que significa “levar consigo uma parte das dores do mundo”?
Compaixão, significa ser mais sensível ao outro; à dor do outro, à alegria do outro.
Nos tempos atuais, onde as pessoas estão cada vez mais materialistas, “compaixão” é um termo em desuso…
Nas conversas diárias, impera a individualidade:
“O meu salário.”
“O meu próximo carro.”
“O novo toque do meu moderno celular.”
“O roteiro de férias da minha família”…
E ao nos cegarmos para a compaixão, nos afastamos na mesma medida da verdadeira felicidade.
É na Caridade que se encontra a materialização da Compaixão.
É na Caridade que se realiza o prometido encontro com o nosso Criador, pois Ele marcou
o encontro onde nos parece mais contraditório: no oprimido, no sedento, no faminto e no nu.
Portanto, naqueles que não contam para os critérios dominantes da sociedade.
Naqueles que o sistema considera nulos, pois praticamente não produzem nada, e quase nada consomem, Deus quis reconhecer Sua existência.
Ele os chama de “Meus irmãos e Minhas irmãs menores” e diz:
“Quem os recebe a Mim recebe, quem os rejeita a Mim rejeita.”
Partilhar bens e dons materiais e espirituais.
Procurar a elevação espiritual, progredindo em virtudes e boas ações.
Ascender, um degrau que seja, todo dia, em direção à nossa Bem-aventurança.
Preservar o coração de todas as sugestões ou impulsos diversos que o desencaminham da Pureza e do Silêncio necessários ao estabelecimento nele da Presença Divina.
Renascer a cada dia, aperfeiçoando a essência que em nós habita.
E acima de tudo se deve guardar e cuidar da criança que existe dentro de cada um de nós.
Prece de alguém que sofre

Senhor, meu Deus.
Pai bondoso, busco-O com esperança de que o seu amor seja capaz de acalmar-me agora.
Busco o colo e o aconchego de quem me conhece desde sempre e sabe bem os motivos das minhas dores e do meu desespero.
Pai de justiça e de amor envolva meu coração dolorido em Seu afeto infinito, para que meu desânimo arrefeça e que eu não desista da luta.
Ampare-me em seus braços, dando-me a certeza de que jamais estarei sozinho, mesmo quando o silêncio for meu único companheiro e a estrada da vida me parecer deserta.
Dá-me forças e coragem para seguir meu caminho, por mais duras que sejam as provas e por mais distantes que meus amores possam estar de meus olhos.
Peço, Senhor, que suas palavras ecoem em minha intimidade, guiando meus passos e curando as feridas que sangram em minha alma.
Feridas causadas por minha incúria, por meu egoísmo e pela minha falta de capacidade de perdoar.
Envolva-me em um abraço afetuoso, capaz de estancar essas lágrimas que insistem em rolar de meus olhos e de molhar minha face.
Não pretendo que o sofrimento que ora vivo seja simplesmente arrancado de meus dias.
Se ele está presente em mim hoje é porque o semeei no passado, bem sei.
Peço apenas humildemente, Senhor, para suportá-lo com dignidade.
Peço que me auxilie a me manter em pé, nesses momentos tão duros, em que sinto os joelhos cedendo ao peso do cansaço e do desalento.
Não permita, pai, que a tristeza tome, de vez, conta de meu pensamento, impedindo-me de ver com clareza e de acreditar no amanhã.
Não deixe, Senhor, que o remorso e o arrependimento pelos meus erros sejam desculpa para novos deslizes e maiores enganos.
Fortaleça meu desejo de suportar as dificuldades que me possibilitarão ser uma criatura melhor, um dia.
Que a paixão seja alavanca de progresso e não mais motivação para novos equívocos.
Ajude-me, Senhor, a trilhar o caminho do bem, por mais estreita que seja a sua porta, por mais pesado que seja o meu fardo.
Que a revolta e o desespero não preencham meus dias e nem povoem minhas noites.
Ilumine, com a sua verdade, Senhor, meus atos e minhas palavras.
Pois, sinto-me tão só e tão perdido, nesse mundo de desterro e de exílio, onde a felicidade é fugaz e passageira.
Somente a certeza da sua presença constante em minha existência pode me trazer a paz e o conforto que meu espírito infeliz tanto almeja.
Abra meus olhos para as verdades eternas da vida e conceda-me a graça de confiar sempre, sem hesitação e sem esmorecimento.
Auxilia-me, Pai bondoso, para que eu possa seguir em frente, de uma vez por todas, deixando para trás meu passado equivocado, construindo, a partir de hoje, bases de amor e de felicidade para o futuro.

Quando as duras provas da vida trouxerem para o seu coração amargura e dor, lembre-se que a prece é o meio mais eficaz que nos liga a Deus.
Lembre-se de que nada, nem ninguém, pode trazer maior alívio para nossos sofrimentos do que a presença divina em nossas vidas.
Deus, Pai bondoso e justo, jamais nos abandona ou desampara.
Confie e persista, sempre.
A escolha é sua!

Você já ouviu alguma vez falar de livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.
Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.
E a cada momento a vida nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.
Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador, podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades, no corpo físico.
Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.
Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor.
Conta um médico, que trata de pacientes com câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.
Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença. Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para se distrair.
Quando alguém o ofende, você pode escolher por revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é sua.
O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como conseqüência. E essa ação é de nossa total responsabilidade.
E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve alguns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.
Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma ação positiva, um efeito positivo; para uma ação infeliz, o resultado correspondente.
Se você chega ao trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.
Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua.
Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se semeamos sementes de flores, colhemos flores; se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.
Mas o que importa mesmo é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça divina.
Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia terão seus frutos. São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um dia eles aparecerão e reclamarão colheita.
Igualmente, os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. É só deixar nas mãos do jardineiro divino, a quem chamamos de Criador.

Pense nisso!

A hora seguinte será o reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje.
É assim que vamos construindo a nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com nosso livre-arbítrio.
Fábula da Verdade

Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão
nua como o seu nome.E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha
ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas.
Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido.
- Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam.
Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece.

Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente,
por toda à parte onde passa era bem-vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada.

domingo, 12 de setembro de 2010

1João 2,6 - Inferno não, Céu sim

Momento Ecumênico – A “Coluna Momento Ecumênico” foi criada para mostrar que temos muito mais coisas a nos unir que a nos separar, “a Igreja é Cristo”. Quando deixamos Deus ser “Deus em nossa vida”, descobrimos verdadeiramente a essência da felicidade.

1João 2,6 - "Aquele que diz estar nele,
também deve andar como ele andou”

“Filhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. Eis como sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz conhecê-lo e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. Aquele, porém, que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos nele: aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou. Caríssimos, não vos escrevo nenhum mandamento novo, mas sim o mandamento antigo, que recebestes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que acabais de ouvir”.

Inferno não, Céu sim

Um incrédulo exclamou, "Meus princípios envenenaram meus amigos; minha extravagância empobreceu meu filho; minha desatenção assassinou minha esposa, e ainda existe outro inferno? Oh, Senhor Deus, até agora blasfemado, o inferno será um refúgio se me ocultar de seu olhar de desagrado".

Que princípios têm movido vossa conduta diária. O que estamos passando para nossos amigos. Quando testificamos com atos de amor, verdade, justiça e sinceridade, aqueles que ao nosso lado convivem certamente serão também edificados. A Bíblia é a melhor formadora do caráter. Os princípios que modelam nossa vida devem proceder dela. Enganamo-nos quando pensamos que poderemos alçar grandes vôos ou conquistar notoriedade com demonstrações pomposas e extravagantes. O exterior pode até fascinar momentaneamente, mas logo o fascínio passará e voltaremos a ser o que na verdade já éramos! A humildade enriquece, a extravagância torna o homem ainda mais pobre. Um coração sincero é terra fértil e propícia para que dali flua um manancial de gozo cristalino.

Quando centralizamos todas as nossas atitudes em nós mesmos, desprezando e sendo indiferentes àqueles que estão ao nosso redor, então nossa vida não tem sentido, a alegria não é completa mesmo quando alcançamos as nossas metas. Afinal, com quem compartilharemos as vitórias se o egoísmo nos faz enxergar apenas a nós mesmos?

Se queremos fazer de nossa vida um estágio do que será no céu,
o amor de Deus deve estar presente em todos os nossos momentos!
I Pedro 5,6 - Felicidade na simplicidade – A Igreja é Cristo

Momento Ecumênico – A “Coluna Momento Ecumênico” foi criada para mostrar que temos muito mais coisas a nos unir que a nos separar, “a Igreja é Cristo”. Quando deixamos Deus ser “Deus em nossa vida”, descobrimos verdadeiramente a essência da felicidade.

I Pedro 5,6 - Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus,
para que a seu tempo vos exalte.
Evangelizar – O que Significa?

Qual é, afinal, a razão de existir da Igreja de Cristo? Ela existe para evangelizar, disse o papa Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, depois do Sínodo sobre a evangelização, em 1974. Esta é a sua missão. É isso que Jesus pediu aos apóstolos, quando os enviou a todos os povos e a toda criatura: “ide... proclamai o Evangelho”.

E essa missão, realizada por toda a comunidade daqueles que Jesus Cristo reuniu, santificou e enviou, tem basicamente 4 aspectos complementares, como recordam as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, da CNBB: O serviço ao próximo em nome de Cristo; o diálogo com todos, para a aproximação respeitosa, a busca da verdade e a promoção da convivência fraterna; o anúncio explícito da Palavra de Deus; o testemunho de comunhão, para manifestar a vida nova do Evangelho.

A reflexão sobre a missão fundamental da Igreja, que envolve todos os seus membros, é sempre importante para manter clara a consciência daquilo que somos como cristãos e como membros da Igreja: Evangelizadores. Ou então, como se disse na Conferência de Aparecida: Discípulos missionários de Jesus Cristo. A Igreja existe para a missão; ela se congrega em torno de Cristo e recebe dele os dons da salvação para se lançar para o meio do mundo, para ir ao encontro dos povos e, com eles, compartilhar os dons da salvação que lhe fora confiados. E a todos ela deve anunciar que o Reino de Deus está já chegou, acolhendo, ela própria, esta Boa Notícia com alegria e dando testemunho das realidades do Reino de Deus
O Abismo que nos separa de Deus

Um jovem aventurando-se pela Amazônia na escuridão da noite sem ver por onde andava escorregou ribanceira abaixo. Enquanto caía conseguiu segurar em uma pedra, e ali ficou a imaginar como sair. Ao examinar o local em que se encontrava verificou que o buraco era muito profundo e tinha a certeza de que caindo iria morrer.

O tempo passava, não aparecia ajuda e ele dependurado sentia suas forças se esvaindo. Ao pressentir que estava perto da morte em um momento de prece pediu: Senhor tem piedade! Mostra uma saída, não permita que eu morra. E continuou suplicando insistentemente.

De repente ele sentiu uma suave brisa batendo em seu rosto e sentiu dentro do peito uma voz que dizia: “Não temas eu sempre estarei contigo. Pode soltar-se da pedra”.

Vamos refletir?

O que você acha.?

Será que o rapaz soltou a pedra entregando-se inteiramente a providência divina, deixando Deus ser Deus em sua vida. Acreditando no amor incondicional de Pai que tudo perdoa. Será que ele teve a certeza de que não existe um grande problema, mas sim um grande Deus.

Ou será que ele preferiu continuar agarrado ao problema (pedra), apenas lamentando como tudo poderia ter sido diferente, continuar apenas tentando ver o lado negro da vida sem deixar Deus mostrar a luz no fim do túnel.

Quantas vezes meu amigo nós preferimos ficar igual a um disco arranhado (é o novo!), pedindo, pedindo, pedindo, sem deixar espaço para “o agir”. Deus permite a provação não para nos destruir e sim para nos tornar forte na fé.

Em alguns momentos na vida o nosso “crer” está tão fraco que duvidamos. Se você acha que a cruz está muito pesada, lembre-se que Jesus não pediu para sair no segundo tempo do jogo. Quem deu a vida “por amor e pelo o amor” certamente não vai desprezar o amado.

Existe um dito popular que diz: “Deus escreve certo por linhas tortas”. Só que um amigo disse-me uma vez: “Deus sempre escreve certo, nós é que entortamos”.

Pense?
AMOR E PERDÃO

As duas palavras do título, amor e perdão, estão envolvidas com o termo “misericórdia”, que ultrapassa os limites dos seres humanos. Quem ama consegue perdoar e mudar nas suas atitudes de vida, na forma de acolher e conviver com as pessoas de sua relação.

Não é fácil uma história marcada por incompreensões, gestos de escravidão, sem liberdade e vazio de solidariedade. Só o amor e o perdão serão capazes de criar formas novas e saudáveis na convivência, dando sentido e perspectivas de esperança para uma comunidade.

O termo “conversão” ocasiona um coração novo e recria valores capazes para superar todo tipo de egoísmo e de fechamento individualista. Não consegue viver bem quem não enxerga os comportamentos misericordiosos de perdão e as virtudes de vida e amor nos outros.

Estar em comunhão com as pessoas é um fato louvável de superação dos limites da própria individualidade. Apesar do nosso próprio jeito de ser, somos seres sociais e abertos para relacionamentos fraternos para ajudar na convivência.

A incapacidade para perdoar e amar é fonte de incompreensões e tristeza. Isto revela mesquinhez do amor humano e um coração totalmente abafado pelo egoísmo e fechado para a ação do Espírito misericordioso. É total prática insensibilidade para com a graça de Deus.

Corremos o risco da busca de uma falsa felicidade, caindo no vazio e na perda de dignidade. É idolatrar coisas falsas, bens de consumo e desprezar o que é mais fundamental e gerador de verdadeira felicidade, que passa pelo perdão e pelo amor.

Nem sempre merecemos o perdão de Deus, mas experimentamos a sua bondade quando temos um coração arrependido e aberto para Ele e para o irmão. Longe de Deus não existe verdadeira alegria, porque isto significa estar longe de nós mesmos.

Na visão cristã, o amor é mais forte do que a morte. Por isto falamos da festa do perdão e da misericórdia, termos pouco levados em conta pela nova cultura. Só assim podemos partilhar uma mesma esperança de dias melhores e menos violentos.

sábado, 11 de setembro de 2010

A Assunção Gloriosa da Mãe de Deus

A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita.

Os protestantes acreditam que a Mãe de Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermes, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa.

Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste.

Na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus. Ela terminou sua “carreira mortal” na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum. (Segundo Madre de Agreda, que teve as visoes de toda a vida de Maria, nossa Rainha viveu na terra 70 anos menos 26 dias)

A morte de Nossa Senhor foi suave, chamada de “dormição”. Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a “dormição” de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de S. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato.
Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria.
S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo.
Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor.
S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora.
Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava.
Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!

Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.

Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.
Como Nossa Senhora era isenta do ‘pecado original’, ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à “árvore da vida” (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma “morte suave” ou uma “dormição”.
Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à “árvore da vida”.
Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”.
É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade.
Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora?
Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro:
1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica.
2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho.
3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte.
4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer.
Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à “Árvore da vida”), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera.
A Defesa do Cristão

A outra pergunta, que defesa, que remédio, há para com­bater a ação do Demônio, a resposta é mais fácil de ser for­mulada, embora seja difícil pô-la em prática. Poderemos di­zer que tudo aquilo que nos defende do pecado nos protege, por isso mesmo, contra o inimigo invisível. A graça é a defesa decisiva. A inocência assume um aspecto de fortaleza. E, depois, todos devem recordar o que a pedagogia apostóli­ca simbolizou na armadura de um soldado, ou seja, as virtu­des que podem tornar o cristão invulnerável (cf. Rm 13,13; Ef 6,11-14-17; lTs 5,8). O cristão deve ser militante; deve ser vigilante e forte (lPd 5,8); e algumas vezes, deve recorrer a algum exército ascético especial, para afastar determinadas invasões diabólicas; Jesus ensina-o, indicando o remédio “na oração e no jejum” (Mc 9,29). E o apóstolo indica a linha mestra que se deve seguir: “Não te deixes vencer pelo mal; vence o mal com o bem” (Rm 12,21; Mt 13,29).

Conscientes, portanto, das presentes adversidades em que hoje se encontram as almas, a Igreja e o mundo, procurare­mos dar sentido e eficácia à usual invocação da nossa oração principal: “Pai nosso… livrai-nos do mal”.
Pergunta e resposta

Nossa Senhora, Imagens, Papado

PERGUNTA
Nome: Antonio
Enviada em: 29
Local: Jaú – SP,
Religião: Protestante
Idade: 42 anos
Escolaridade: Superior concluído

Qual texto esta mais fiel ao orginal com relação a Biblia Católica e a Tradução Protestante de João Ferreira de Almeida, relativo a Mateus capitulo 1, versículo 25?

Qual a base apostólica para adoração a Maria na Biblia?

Se Maria não era pecadora, porque em Lucas 1:47 ela disse “o meu espirito se alegrou em Deus, me salvador”?

Porque os Dez Mandamentos da Igreja Católica Romana exclui literalmente o versiculo 4 do Livro de Exodo “Não farás para ti imagem de escultura…” e o versiculo 5 “… nãos as adorarás, nem lhes darás culto..”

Se o Papa é infalível, então porque a Vaticano tem admitido ter incorrido em vários erros ao longo da história da igreja. Ex. Galileu Galilei, Judeus na 2ª Guerra mundial etc.

RESPOSTA

Prezado Berlucci,
Salve Maria.

Você não imagina quanta paciência me exigem perguntas como a sua. Mas respondo-lhe com prazer, por duas razões:

1) porque ataques como o seu contra a Mãe de Deus me dão a oportunidade e a graça de defender Nossa Senhora;
2) porque corrigir os que erram é obra de misericórdia.

Poderia pedir-lhe um favor?
Leia em nosso site o que já escrevi, com muitas palavras e longas explicações — escrevi para maus entendedores — sobre a proibição do primeiro mandamento e o culto das imagens. Poupar-me-ia tempo.
Em todo caso, lembro-lhe brevemente o que escrevi, porque o suponho um bom entendedor, para quem meia palavra basta.
Lá vai então a meia palavra.

Deus, de fato, no primeiro mandamento, proibiu fazer “imagens”.
Acontece que esse mesmo Deus mandou guardar os dez mandamentos numa arca, a qual ordenou que fosse enfeitada com as imagens de dois anjos (cfr. Ex XXV, 18).

Pegue a sua bíblia e confira esse texto.
Encontrou?
Viu que eu não menti?
Muito bem.

Agora confira mais este texto em sua bíblia: Num XXI,8.
O que você lê nesse versículo?
Lê que Deus mandou fazer a imagem de uma serpente em bronze.
Uai?!
Como é que Deus proibiu fazer imagens e mandou fazer imagens? E fazer uma imagem de serpente, para que, quem a olhasse, fosse curado!

Deus ordenou a idolatria?

E há muitos outros textos em que Deus manda fazer imagens. Procure a citação desses textos no site Montfort, no estudo sobre ídolos, assim como nas respostas que já escrevi para muitos trocaletras bíblicos que se julgam Papas.

Porque, meu caro, repare bem que os protestantes recusam aceitar que Cristo deu infalibilidade a Pedro, mas cada protestante sai de casa com a Bíblia embaixo do braço, acreditando-se infalível.

O protestantismo é a doutrina que, negando a infalibilidade que Cristo deu a Pedro, proclama até um semi-analfabeto que leia a Bíblia, INFALÍVEL.

E quanta gente, hoje, se julga Papa só porque tem uma Bíblia ensebada e mal traduzida, que ele lê mal!
Espero que você não se julgue Papa infalível, porque você — assim como eu — não é Papa nem infalível.

Voltemos a nosso tema.

Teria Deus ordenado a idolatria depois de tê-la condenado?
Como é que Deus proibiu fazer imagens e mandou fazer imagens?
Haveria contradição em Deus?

Se Deus caísse em contradição, Ele não seria Deus.

Portanto, há que explicar como Deus mandou fazer imagens depois de ter proibido fazer imagens.
É que há dois tipos de proibição, meu caro e arguto Berlucci: proibição absoluta e proibição relativa.

Não entendeu?
Eu lhe explico melhor.

Quando um professor proíbe os alunos que comam o lanche em classe, ele fez apenas uma proibição relativa: comer o lanche na classe. É claro que, no recreio, o aluno poderia comer o seu lanchinho.
Se na classe houvesse um aluno protestante, que não sabe a diferença entre proibição relativa e proibição absoluta — por exemplo, se houvesse na classe um aluno chamado Toninho — ele seria capaz de ficar sem comer o lanche e ficar passando fome, “porque o professor proibiu comer o lanche”.
É claro que o Toninho se equivocou. O professor fez uma proibição relativa e não absoluta. Ele proibiu comer o lanche na classe. No recreio, os alunos podiam comer o lanche.

Você conseguiu entender, agora, a diferença entre proibição relativa e proibição absoluta.
Entendeu?

Ah! então graças a Deus, que lhe iluminou um tanto a mente. “E a luz brilhou nas trevas”, como escreveu São João. Espero que a continuação do versículo não caiba a você: “e as trevas não a compreenderam”.

Você compreendeu, não é?

Se Deus proibiu fazer imagens e mandou fazer imagens, não é porque haja contradição em Deus. É porque a proibição foi relativa. Deus proibiu fazer imagens para serem adoradas. Imagem adorada é aquela a quem se atribui qualidade divina, acreditando-se que ela criou o céu a terra.

Você me dirá : “mas os católicos adoram as imagens. Eu vi um beijando a imagem de Nossa Senhora”.

Chiii…

O protestante, além de trocador de letras e de sentido, é um ser profundamente contraditório, porque cego pelo ódio.
Antes de tudo, o protestante, mais do que ser um seguidor de Calvino, Lutero, Ellen White ou Belzebu, é um anticatólico. É o ódio que move o protestante. Todo protestante lê a Escritura com o véu do ódio sobre os olhos. Daí sua completa incompreensão.
Você quer ver que lhe prove sua contradição.?

Se você crê que é proibido fazer imagens, por que tem você sua fotografia em sua carteira de identidade? Por que tem você a foto de sua mãe? Por que, quando está com saudade de sua esposa ou de seus filhos –por estarem longe de você — porque você beija suas fotos?

Idolatria?

Meu caro, os católicos não adoram a Virgem Maria, porque ela é ser puramente humano. Ela não é Deus. Beijamos sua imagem como você beija o retrato de sua mãe. Nada mais.

Houve luz nas suas trevas?
Entendeu?
Que bom!

*******

Você me pergunta: “Se Maria não era pecadora, porque em Lucas 1:47 ela disse “o meu espirito se alegrou em Deus, meu salvador”?
Mas de onde você tirou que ela era pecadora?

Na Bíblia está dito o contrário: “Ave Maria cheia de graça. O Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres” (Luc. I, 28)

Recomendo-lhe que, todo dia, –até várias vezes por dia– você leia e repita esses versículos que o anjo disse à Virgem Maria por ordem de Deus.

Ou você se recusa a repetir as palavras do anjo? Ou você recusa esse versículo da Bíblia?
Mas então, na Bíblia, nem tudo vale? Só vale o que você determina?
Mas então você não crê em tudo o que a Bíblia diz.
Seja coerente e escreva a sua Bíblia. Escreva o seu Evangelho: o Evangelho segundo Antonio Bertucci.

Não. Não creio que você se atreva a tanto.

Portanto, espero que diga todo dia o que diz o Evangelho de Cristo: Ave Maria, cheia de graça, o senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre, Jesus.

É claro, então, que sendo ela santíssima, por estar cheia do Espírito de Deus, ela deveria ser humilde dizendo: “Minha alma engrandece o Senhor.”

*******

Também já tive ocasião de escrever longamente, no site Montfort, a respeito de todos os casos que você aponta: Galileu, judeus, etc.

Como você é bom entendedor, creio que lhe bastará o que lhe vou dizer agora (se não for suficiente, procure no site as longas respostas e explanações que já fiz sobre esses casos).

O Papa, enquanto representante de Cristo e chefe da Igreja, é infalível quando fala para toda a Igreja, sobre fé e moral, com os poderes que Cristo deu a Pedro e querendo definir uma doutrina, e condenado a oposta.

Como homem, qualquer Papa é passível de cometer pecados e de errar. Deus deu a Pedro e aos Papas a infalibilidade como chefe da Igreja, e não a impecabilidade pessoal.

Compreendeu, meu perspicaz e caro Bertucci?

É claro que a tradução do pretenso pastor — pretenso porque não foi Deus que deu a ele esse título — tem muitos erros. Como, aliás, muitas traduções feitas hoje em dia por padres também contém erros graves. Leia a tradução feita por São Jerônimo, que é a melhor. Mas sobretudo ouça o que a Igreja explica da palavra de Deus. Porque na Bíblia não está escrito: “LEIA A BÍBLIA”.

Esse versículo não existe. O que Deus diz continuamente nas Escrituras é para OUVIR a palavra de Deus. Isto é, ouvir a palavra da boca de alguém. Esse alguém é Pedro, é o Papa, único representante de Cristo na Terra.

Ouça o que O Espírito diz à Igreja pela boca do Papa.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.

PS. Você viu como fui paciente? OF

Igreja Católica – Única Fundada por Cristo

Igreja Católica foi Fundada aqui>> São Mateus, 16; 18-19 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.

Pedro foi nosso primeiro Papa. O sucessor de Pedro (Bento XVI) que por sucessão apostólica está no cargo por Ordem do Espírito Santo, precisa de nossas orações). A besta que servirá o Anticristo já está na espreita para tomar o Vaticano. A Igreja Católica - A Única Igreja Fundada por Cristo passará por seu calvário. Todos os Bispos e Padres da Igreja Católica vieram por sucessão apostólica ordenada desde os Apóstolos. Temos a Eucaristia ( Jesus vivo em carne viva - vide milagres eucarísticos como prova). A Tradição da Igreja, é tão importante quanto a Bíblia.

Temos o sacramento da Confissão - confirmado na passagem Bíblica > São João, 20; 23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.

Reencarnação NÃO existe - A Reencarnação Nega que Cristo Ressuscitou, Nega que Cristo é Deus.

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,(Bíblia) Hebreus 9;27


Deus mandou fazer imagens na Bíblia

O Purgatório e Intercessão na Bíblia

Tradição Apostólica na Bíblia
OBS: Jesus é o único mediador de todas as graças, qualquer intercessão feita por Maria Santíssima ou santos passa por Jesus para chegar ao PAi.(Deus Onipotente)

Abram suas mentes
OBS: Muitos, perguntarão, quem disse isso? Onde você tirou isso? Foi tirado da História da Igreja, Tradição da Igreja, e da própria Bíblia. E não de sites forjados por ai que tem até o cúmulo do absurdo em dizer que Constantino que inventou a Igreja Católica.
João 6, a Eucaristia e os Protestantes

Todo protestante que se preze lê a Bíblia. Em particular, muitos gostam do Novo Testamento e em especial o Evangelho de São João é querido por inúmeras pessoas. Eu também amo a forma como São João expõe o Evangelho do Mestre.

Mas há alguns detalhes que as pessoas passam por alto. Um deles, senão o principal, está diante dos olhos de todos e muitos nem percebem. Falo do texto de João 6. Alguém mais desavisado dirá: “mas o que tem João 6 de especial?”. É aí que está. Estamos diante de um texto deveras especial. Vamos a ele.

“Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Do céu deu-lhes pão a comer. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhes Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. Mas como já vos disse, vós me tendes visto, e contudo não credes.” (João 6:31-36)

Aqui Jesus declara ser o pão da vida, o pão que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. Ele falava literalmente e assim foi compreendido, como veremos depois. Tanto é verdade, que em seguida os judeus conjecturavam:

“Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu; e perguntavam: Não é Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz agora: Desci do céu?“ (João 6:41-42)

Fica claro aí, portanto, que os judeus estavam compreendendo Jesus tal como ele falava. Aí, Jesus chega então ao cerne do texto em questão, dizendo:

“Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.” (João 6:50-58)

Sei que muitos dirão que ali Jesus falava figuradamente e etc. Mas tudo isso poderia ser factível e até muito interessante, não fosse a reação dos discípulos:

“Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas, sabendo Jesus em si mesmo que murmuravam disto os seus discípulos, disse-lhes: Isto vos escandaliza?“ (João 6:60-61)

Realmente, eles tinham razão: era um discurso duro, forte demais até. Mas Jesus os interpela perguntando se isso (que Sua Carne é verdadeira comida e o Seu Sangue é verdadeira bebida) os escandalizava. E no versículo 64 Ele ainda fala que alguns ali (entre os discípulos) não criam. E aí acontece o inevitável diante dessa cena:

“Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais com ele. Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.” (João 6:66-68)

Aí é onde vemos os verdadeiros discípulos. Muitos, por terem entendido, sim, corretamente as palavras de Cristo, se retiraram, pois não podiam suportar tal coisa (v. 60). Eles não se retiraram por terem achado chato ou coisa parecida, não! Se retiraram por terem entendido, e não aceitado a palavra de Cristo, mostrando que devemos comer da Sua Carne e do Seu Sangue. Pois o verbo ali no texto original, não quer dizer somente comer, mas triturar. Devemos, sim, comer do Corpo e do Sangue de Cristo. E daí que muitos pensaram que Cristo falava de canibalismo. Não era canibalismo, mas também eles não haviam entendido errado ao pensar em comer de forma real Seu Corpo e Seu Sangue.

E aí, Ele se vira para os apóstolos e demais discípulos e questiona-os se eles também o deixarão. Veja, que se tivesse sido um mal-entendido, Jesus podia muito bem ter falado: “Olha pessoal, não é bem assim, eu queria dizer isso e isso, não tem nada a ver com o que vocês entenderam”. Mas não! Ele não fez isso! Ele deixou-os ir. Queria qualidade de discípulos, não número. E olha que não era tanta gente ainda, hein.

Lembre-se de que todas as vezes em que alguém entendia mal algo que Ele falava e aquilo tinha que ficar claro, Ele tornava a explicar. Caso de Nicodemus, que tomou a Jesus ao pé da letra (“nascer de novo” como sendo o nascimento natural) e foi corrigido, para que ficasse claro o que Jesus falava a ele; outra vez, quando Jesus falava do fermento dos fariseus (Mt 16.6-12) e os apóstolos entenderam que era do fermento natural, de pães que Ele falava, Ele corrigiu-os e mostrou que o “fermento” aí era a doutrina errada deles e não o fermento literal como todos conhecem. Teria mais situações nesse sentido nos Evangelhos para comprovar o que falo. Ele deixou-os ir sabendo o que eles tinham compreendido e que aquilo que eles entenderam (de tomar literalmente Sua Carne e Seu Sangue) não era uma distorção do ensino que Ele tinha dado a eles.

Ou seja, quando Cristo precisava esclarecer seus ensinos, Ele o fazia e jamais deixava Seus filhos no engano. Não seria em uma hora tão vital que Ele deixaria as pessoas crerem algo contrário do que Ele disse.

Sabemos ainda que esse texto que consideramos agora tem dois elos essenciais na Escritura: Lucas 22:19-20: “E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o MEU CORPO, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em MEU SANGUE, que é derramado por vós“ e 1 Coríntios 11: 23-25, onde São Paulo praticamente repete Nosso Senhor. Notem que em momento algum Cristo ou São Paulo fala que isso representa o corpo de Cristo, antes que isso É o corpo e sangue de Cristo.

Ou seja, ali Ele falava realmente de comermos Sua Carne e tomarmos o Seu Sangue. Mas e a questão é: onde e como se faz isso? Existem provas que Ele falava explicitamente da Eucaristia? Teria sido esse o entendimento dos apóstolos e dos cristãos dos primeiros séculos? E hoje, quem segue esse ensino? Vamos pensar um pouco.

Os Padres da Igreja e a Eucaristia

Sto. Inácio de Antioquia, do século II, dizia sobre a Eucaristia, que ela era “a Carne de nosso Salvador Jesus Cristo, a qual padeceu por nossos pecados e a qual o Pai ressuscitou por sua benignidade “.

São Cirilo de Jerusalém, ao comentar esses textos, especialmente o de Lucas, afirma: “Havendo Cristo declarado e dito, referindo-se ao pão: Isto é o meu corpo, quem ousará jamais duvidar? Havendo Cristo declarado e dito: Este é o meu sangue, quem ousará jamais dizer que não é esse seu sangue? ” (Cirilo de Jerusalém, Catech. mystag., LXXXVI, 2401)

São Cirilo de Alexandria, comentando texto análogo ao de Lucas que está em Mateus, fala: “(…) Porque o Senhor disse mostrando os elementos: Isto é meu corpo, e Este é o meu sangue, para que não imagineis que o que ali aparece é uma figura, senão para que saibas com toda segurança que, pelo inefável poder de Deus onipotente, as oblações são transformadas real e verdadeiramente no corpo e sangue de Cristo ; e que ao comungar delas recebemos a virtude vivificante e santificadora de Cristo.” (Cirilo de Alexandria, Comment. In Math. XXVI, 27)

Com isso ele desmonta toda e qualquer tese de ser uma simples demonstração do corpo de Cristo, antes, ele assevera que as oblações se tornam categoricamente e insofismavelmente no corpo e no sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

Veja o que um mártir, do primeiro século da Igreja, disse a respeito:

“Não me agradam comida passageira, nem prazeres desta vida. Quero pão de Deus que é a carne de Jesus Cristo” (Sto. Inácio Mártir, Bispo de Antioquia, escrevendo aos Romanos, parágrafo 7, cerca de 80-110 d.C.).

Não precisaríamos ir longe para comprovar que isso era o que criam os primeiros cristãos e toda a Igreja desde sempre, desde o seu início. A pergunta que não quer calar é: como os protestantes, que amam a Escritura, fazem dela seu único baluarte (embora a mesma Escritura assevere que o baluarte da Verdade é a Igreja e não a Escritura – cf. 1 Timóteo 3.15) não vêem isso? Por que motivo eles fariam vistas grossas ao que colocamos aqui, da crença dos primeiros cristãos?

Veja S. Justino falando sobre a Eucaristia:

“Está comida nós a chamamos Eucaristia… nós não recebemos essas espécies como pão comum ou como bebida comum; mas como Cristo Jesus nosso Salvador, assim também ensinamos que o alimento consagrado pela Palavra da oração que vem dele, de que a carne e o sangue são, transformação, Carne e Sangue daquele Jesus Encarnado” (São Justino Presbítero, I Apologia, cap. 66 cerca de 148-155 d.C.).

Aqui ele faz o elo claro, a transubstanciação. Ele também é por demais claro ao falar que o alimento consagrado É corpo e sangue de Cristo e não um pão qualquer.

Veja isso, datado do século II também:

“Assegurem, portanto, que se observe uma Eucaristia comum; pois há um Corpo de Nosso Senhor, e apenas um cálice de união com seu Sangue e apenas um altar de sacrifício”. (Stº Inácio de Antioquia – Carta aos Filadelfos – ano 110 d.C.)

Outro Pai da Igreja do século II, falando clara e inequivocamente da Eucaristia como sendo de fato, e não só simbolicamente, o Corpo e Sangue de Cristo. E ele adiciona outro elemento aí: sacrifício! Ele fala em um altar de sacrifício. Os primeiros cristãos tinham isso muito claro: só havia uma Eucaristia, ela se constituía do Corpo e do Sangue de Cristo, que eram pão e vinho consagrados e transformados no Corpo e Sangue de Cristo por meio de um sacrifício!

Não se pode falar então de Nosso Senhor e dos primeiros cristãos como hereges, idólatras ou qualquer coisa semelhante. Eles o faziam assim, e tinham plena consciência disso ser o ensino de Cristo.

Mas, se um protestante estiver lendo esse texto, sei que falará: “olhe, João 6 não dá base para falar de sacrifício e da missa como vocês católicos crêem, quero ver se você me prova sua tese na Escritura”. Ok… Vamos então a ela, a começar do AT.

O Antigo Testamento e a Eucaristia

Sempre chamamos a Cristo de o “Cordeiro de Deus”, não? Como S. João Batista: “eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Bem, no AT, o cordeiro era muito comum, já que ele remetia ao sacrifício, que é a forma de adoração mais antiga que se conhece. Temos muitos exemplos de sacrifícios no AT: Abel (Gn 4.3-4), Abraão(Gn 15.8-10), Noé(Gn 8.20-21), Moisés, Josué, Jacó (Gn 46.1), Melquisedec (Gn 14.18-20), etc. Só para citar alguns.

Melquisedec, que é tido por muitos como tipo de Cristo, ofereceu um sacrifício incruento. Ele não abateu algum animal, antes ofereceu pão e vinho! Do mesmo modo que Cristo o fez na instituição da Eucaristia.

“Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do Deus Altíssimo; e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo“ (Gen 14:18-20)

Os apóstolos e a Eucaristia

Os apóstolos foram mais claros ao falar da Eucaristia como corpo e sangue de Cristo. Alguns acontecimentos no NT reforçam isso. Logo depois da ressurreição, com os discípulos em Emaús, Cristo partiu o pão com eles e foi reconhecido justamente no partir o pão (Lc 24.30, 31, 35). Em Atos lemos que todos eram fiéis aos ensinos dos apóstolos, ao partir do pão e às orações (At 2.42). Em 1 Coríntios, S. Paulo ressalta a presença Real de Cristo nas espécies ao falar das conseqüências de se tomar sem o devido preparo o Corpo e o Sangue de Cristo, falando que quem o faz sem discernir, come e bebe a própria condenação (1 Co 11.29).

São Paulo fala do pão e do cálice como sendo Corpo e Sangue de Cristo: Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? (1Co 10:16) Daí que ele adverte os cristãos a não participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios, pois muitos comiam carnes sacrificadas a ídolos e ele com isso evidencia que a comunhão eucarística é de fato a comunhão do Corpo e Sangue de Cristo e que não podemos profaná-la….

Os Protestantes e a Eucaristia

Entre os protestantes, já não há esse consenso. Uns vão defender a consubstanciação (luteranos), dizendo que a presença é só no momento da comunhão, não depois, daí que eles não conservam as espécies, crêem que depois não há mais presença de Cristo. Outros defenderão a presença espiritual (calvinistas), dizendo que há presença de Cristo na Eucaristia sim, mas não real e sim virtual. E outros ainda defenderão que a Eucaristia é só um memorial da paixão de Cristo e nada mais (batistas e a maioria dos protestantes). Ainda não é consenso entre eles a quem deve ser administrada a eucaristia: se somente a membros da própria igreja que o administra (conhecido entre eles “como comunhão fechada”) ou se admitem-se membros de quaisquer confissão protestante na administração da eucaristia (conhecida essa posição como “comunhão aberta”). Normalmente se vê batistas abraçando a primeira, enquanto presbiterianos e demais reformados abraçam a segunda. Pentecostais também se dividem. Entre eles, a Congregação Cristã defende a comunhão fechada e os assembleianos, entre outros, defendem e praticam a comunhão aberta.

Conclusão

Pudemos ver que o ensino perene de Nosso Senhor sobre Seu Corpo e Seu Sangue foi levado adiante pelos apóstolos e pelos Pais da Igreja, tendo uma prefiguração clara já no AT. Quando Ele falou de comer e beber da Sua Carne e do Seu Sangue, não falava de modo figurado, mas real.

Os protestantes, que tanto pregam o amor à Escritura, não crêem no ensino claro de Nosso Senhor sobre isso, pois isso significaria retornar a Roma. Antes, na sua busca de defender posições não ensinadas na Escritura, se dividem em mil e uma interpretações sobre qual a posição mais correta. E isso desde os primórdios da Reforma. Já que desde aquela época nunca houve consenso entre eles a esse respeito.

É dever da alma consciente decidir. A quem ouvir? À Igreja, que sempre ensinou o que Nosso Senhor e os apóstolos, os Pais da Igreja ensinaram por séculos? Ou a centenas de igrejas protestantes que não tem consenso entre si sobre um ponto fundamental da fé cristã?

“Jamais me pude persuadir de que Jesus, a Verdade e a Bondade mesmas, tenha permitido que por tantos séculos a sua Esposa, a Igreja, haja prestado adoração a um pedaço de pão em lugar de adorar a Jesus mesmo” (Erasmo de Roterdam).